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Prefeitura registra mais de oito milhões de embarques com Passe Livre em 2022


Passe Livre estudantil teve aumento de quase 99% de usuários ativos. Foto: Joyce Juliana/Ascom SMTT
Para democratizar o acesso à educação e contribuir com a economia doméstica das famílias, a Prefeitura de Maceió implantou o Passe Livre para os estudantes nos coletivos da capital. De janeiro a novembro deste ano, mais de oito milhões de embarques foram contabilizados. O número atingiu a marca exata de 8 milhões 183 mil 186 viagens.
Considerando que no São João de Maceió, no dia das apresentações de Gusttavo Lima, Léo Santana e Ludmilla, 100 mil pessoas prestigiaram o evento, a quantidade lotaria mais de 81 vezes o estacionamento de Jaraguá. Como os estudantes pagavam a meia passagem, antes da implantação do benefício, o número de embarques totalizaria R$ 13.706.836,60. O valor economizado pelas famílias passa a ser destinado para outras despesas.
Matriculado no curso de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o universitário Thiago Costa, destaca o quanto a política pública é benéfica para os estudantes.
“Eu acho muito importante essa parte de ajudar financeiramente os estudantes para que possam participar das atividades da universidade, já que muitos não têm condições de bancar as passagens de ida e volta todo dia”, reconhece.
Mais estatística
Com a iniciativa, os estudantes dos níveis Fundamental, Médio, Técnico e Superior, na modalidade presencial, além da Pós-Graduação desfrutam de 44 embarques mensais para se deslocarem à suas instituições de ensino. Outro dado apontado é o número de usuários ativos em 98,83%. Em 2021, 27.967 estudantes estavam aptos a fazerem uso. Em 2022, a quantidade subiu para 55.607. Os estudantes da graduação são os mais beneficiados.
Wagner Gomes, estudante do bacharelado em Física, ressalta o impacto na realidade das famílias. “Eu acho que é muito bom a Prefeitura ter implantando para os estudantes. O Passe Livre é muito benéfico e funciona como uma ajuda de custo para nós. Eu tenho colegas que ingressaram na Ufal, antes de mim, e desembolsavam dinheiro do próprio bolso e, sem o Passe Livre, comprometiam a renda de casa e tinham que optar por ir para a aula ou ficar em casa por motivos financeiros. Com isso, com o dinheiro que era gasto com passagens pode ir para a alimentação ou materiais escolares”, avalia.
O superintendente de Transportes e Trânsito da capital, André Costa, comemora o alcance do programa e aponta outras iniciativas pensadas para facilitar o deslocamento.
“Alem do Passe Livre, nossas equipes atuam no monitoramento contínuo das linhas e fazem ajustes para otimizar a operação. Outra novidade são os coletivos com ar-condicionado, que tornam mais confortáveis a ida e volta às salas de aula. Todas essas ações são pensadas para beneficiar os usuários do transporte público”, pontua.
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