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Competição com importados afeta produção industrial neste fim de ano, diz Ipea
O mês de novembro “parece não ter sido tão bom quanto imaginado”, disse o diretor de Macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo de Castro, que divulgou nesta quinta-feira, 20, a carta de conjuntura do quarto trimestre. “Embora os números da indústria não estejam muito bons, a demanda não está tão baixa. A gente notou que a importação de bens intermediários tem subido muito”, afirmou.
Além disso, o desempenho da agroindústria está sendo afetado por uma queda na exportação de carne de frango e o açúcar. O primeiro sofre os efeitos de barreiras alfandegárias impostas por alguns países. Enquanto a produção de açúcar sofre o efeito do crescimento da concorrência externa.
Em novembro, importações fictas de plataformas de petróleo, seguindo o regime aduaneiro Repetro, tendem a puxar a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) de novembro. “Na prática, o investimento está menor do que o número divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)”, disse o economista.
Apesar disso, o Ipea captou algum crescimento no segmento de máquinas e equipamentos. Já o setor de construção civil, apesar de estagnado, começou a apresentar sinais positivos que podem significar um crescimento no ano que vem. “É importante, porque o setor de construção civil emprega muito”, acrescentou.
Autor: Fernanda Nunes
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