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Plano de Reestruturação Econômica é lançado durante inauguração de Centro Xingó
O Grupo de Trabalho do Semiárido Alagoano apresentou esta semana, durante a inauguração do Centro Xingó de Convivência com o Semiárido, o Plano de Reestruturação Econômica para o Semiárido alagoano. O documento, que foi apresentado ao governador Teotonio Vilela Filho, traça as políticas públicas já desenvolvidas pelo Governo do Estado e instituições como Departamento de Obras Contra a Seca (Dnoc’s), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O documento apresenta soluções interinstitucionais por meio da articulação, pesquisa, formação, difusão e políticas voltadas para o desenvolvimento do sustentável do Semiárido. O Grupo de Trabalho foi criado através do Decreto 27.297, de 26 de Julho de 2013, sob a coordenação do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater).
A diretora presidente da Emater, Inês Pacheco, explicou que criação do grupo foi uma demanda do Comitê Integrado de Combate à Seca e que está direcionado a discutir somente as demandas de curto prazo para atender o Semiárido. Neste sentido, o Grupo de Trabalho tem a missão de debater as estratégias produtivas e de segurança alimentar para convivência com a irregularidade de chuvas.
“A secretaria executiva do Comitê da Seca, comandada pelo Secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, designou a Emater para consolidar as informações no tocante a políticas desenvolvidas nos municípios do Semiárido. Foram feitas diversas reuniões e conseguimos elaborar uma cartilha técnica que contemplasse diversos eixos, como uso sustentável da água, recuperação de cadeias produtivas, produção e armazenagem de alimentos e recuperação do bioma caatinga”, frisou.
O documento apresenta propostas de estudos e a implantação, por exemplo, do Programa Estadual para o Cultivo de Forragens – Palma e Sorgo, com a indicação de área disponível, no Agreste e Sertão, cultivo indicado e estimativa de produção por safra. Outra proposta é a de recomposição da mata nativa, do bioma caatinga e combate a desertificação ambiental.
Ainda de acordo com a presidente da Emater, a cartilha servirá como referência para os 34 técnicos e pesquisadores que participam durante essa semana do I Curso Internacional de Convivência com o Semiárido, no Centro Xingó. Curso este que está sendo transmitido para cinco países e conta com técnicos de vários estados brasileiros.
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