Finanças
Após reunião com Haddad e Alcolumbre, Randolfe diz que prioridade é recuperar corte de despesas após Congresso rejeitar MP
Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias aguarda votação há semanas no Congresso

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira que o objetivo na negociação com o Congresso para recompor o Orçamento após a derrota da Medida Provisória alternativa ao IOF está centrada no primeiro momento em recuperar os cortes que estavam previstos nas despesas.
Randolfe participou de uma reunião com o presidente do Senado, (União-AP) e o ministro da Fazenda, .
— A prioridade é buscar salvarmos pelo menos o que é consensual, que foi o corte nas despesas. Dois terços da MP eram corte de despesas — disse Randolfe.
Governo articula empréstimo com bancos:
Entenda:
A reunião ocorre após o Congresso Nacional derrubar a medida provisória que previa aumento de impostos como alternativa ao Imposto de Operações Financeiras (IOF).
Com a rejeição da MP, o governo terá que cobrir um rombo fiscal de R$ 46 bilhões em dois anos, incluindo frustração na arrecadação e cortes de gastos que não vão acontecer.
O PLDO aguarda votação na comissão há semanas. A última previsão era de que seria analisado nesta terça, mas foi adiada a pedido de Haddad, que queria discutir as receitas frustradas.
Após adiamento de votação:
Haddad afirmou ontem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que já recebeu “acenos de parlamentares para corrigir o que aconteceu” após a derrubada da MP:
— Estamos aguardando a volta do presidente da República hoje (ontem). Amanhã (hoje) devemos começar a trabalhar o tema. Mas já recebi de vários parlamentares acenos no sentido de corrigir o que aconteceu.
O ministro negou que o governo esteja considerando mudar a meta fiscal de 2026 e afirmou que deve conversar com o presidente do Congresso para discutir os cenários da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
— Não (a mudança da meta não está na mesa). Cada cenário tem uma consequência. Eu preciso explicar para ele () quais vão ser as consequências de cá — disse o ministro, após participar de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
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