Finanças
Aneel faz hoje inspeção na subestação do Paraná que provocou apagão no país
Durante a fiscalização, os técnicos vão examinar se a falha foi da empresa responsável pela transmissão de energia, ou do Operador Nacional do Sistema (ONS)
As investigações sobre a causa que levou ao apagão no país inteiro vão começar nesta quarta-feira, com a visita de técnicos da Agência Nacional de Elétrica () à subestação no Paraná onde se originou a falha.
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Os fiscais da agência viajaram durante a noite desta terça ao Paraná e chegaram nesta manhã à subestação de Bateias, localizada na Região Metropolitana de Curitiba.
Segundo o governo, um incêndio, por volta de 0h32 da terça, em um reator da subestação levou à falha, que se espalhou para o resto do sistema, levando a um apagão em todas as cinco regiões do país.
Crítica:
Durante a fiscalização que se inicia nesta quarta, os técnicos vão examinar se a falha foi da empresa responsável pela transmissão de , ou do Operador Nacional do Sistema (ONS).
Os agentes da vão examinar, por exemplo, fatores como a manutenção do reator onde foi iniciado o incêndio. Além disso, os técnicos também vão avaliar se o sistema de isolamento do defeito funcionou adequadamente, e por fim, se houve falha de proteção de algum equipamento que levou a falha à se espalhar para os outros sistemas.
Estações e subestações contam com sistemas do tipo para evitar que os defeitos causem o efeito dominó no resto do sistema elétrico, levando a apagões em diversas regiões, como aconteceu na última madrugada.
Assista:
As informações obtidas a partir desta quarta vão subsidiar o Relatório de Análise de Perturbação (RAP), que é feito pelo ONS em colaboração com a . O documento fará uma análise detalhada do ocorrido e as causas que levaram ao apagão.
Assim que a análise for concluída, existem dois caminhos: se for constatado que houve falhas por parte da empresa responsável pela subestação, um conjunto de informações será solicitado à companhia. Caso chegue à conclusão que houve falha nas condições de operação do sistema elétrico, o ONS deve prestar as informações necessárias.
— Quando há eventos dessa magnitude, a gente tem que olhar sua causa e consequência juntos, você teve um problema localizado no equipamento. No sistema de transmissão se espera que o equipamento seja isolado, acontece o problema, o equipamento é isolado e aquele defeito é contido. Nesse caso tivemos a propagação desse defeito — explicou o diretor-geral da , Sandoval Feitosa, nesta terça ao sair de audiência na Câmara dos Deputados.
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