Esportes
FIA apresenta carro da Fórmula 1 para 2026 em volta virtual por Mônaco
Novo modelo aposta em aerodinâmica ativa, redução de peso e combustíveis sustentáveis para revolucionar a categoria.
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) revelou neste fim de semana o novo carro da Fórmula 1 para a temporada 2026, em uma simulação virtual que percorre uma volta completa pelas ruas de Mônaco.
No vídeo divulgado, já é possível notar mudanças importantes em relação ao modelo de 2025. O monoposto surge mais estreito e com alterações significativas na aerodinâmica traseira, como a remoção da beam wing — pequena asa que auxiliava a estrutura principal e foi banida pelo novo regulamento. A asa traseira, agora mais simples, reflete o objetivo da FIA de reduzir a dependência aerodinâmica e tornar os carros mais ágeis.
Outro destaque da simulação é a quantidade de oscilações do carro, principalmente nas curvas do circuito. Apesar disso, a FIA ressalta que se trata apenas de um ambiente virtual, sem garantia de que o comportamento será idêntico nos carros reais a partir de 2026.
Os principais conceitos do novo regulamento já haviam sido apresentados. Além de menores e mais leves, os carros deixarão de contar com o sistema de redução de arrasto. Em seu lugar, será usada a aerodinâmica ativa, permitindo aos pilotos ajustar asas dianteira e traseira durante a volta. Para facilitar ultrapassagens, a categoria também contará com um botão de ataque específico.
A sustentabilidade permanece como um dos pilares do projeto. As unidades de potência terão divisão igual entre motor elétrico e combustão interna, e os combustíveis serão totalmente sustentáveis, em sintonia com as metas ambientais da Fórmula 1.
Na última quarta-feira (17), a FIA e a própria Fórmula 1 divulgaram imagens mais detalhadas do carro de 2026 e explicaram novas nomenclaturas técnicas. Alguns sistemas foram rebatizados, como o modo de impulso, que permitirá uso estratégico da bateria tanto para defesa quanto para ataque durante a corrida.
A gestão de energia ganhará papel ainda mais central. A recarga da bateria passará a ser um trabalho conjunto entre piloto e engenheiro de pista, com diferentes métodos disponíveis, como frenagem, uso do motor em curvas específicas e até a redução momentânea do acelerador.
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