Esportes
Clubes batem recorde e gastam US$ 1,37 bilhão com agentes no futebol mundial
Gastos com intermediários crescem mais de 90% em 2025, impulsionados por clubes europeus; segmento feminino também registra alta expressiva.
Os clubes de futebol atingiram um novo recorde em gastos com agentes em 2025. Segundo o Relatório de Agentes de Futebol divulgado pela Fifa, as equipes do futebol profissional masculino desembolsaram US$ 1,37 bilhão em taxas de serviço relacionadas a transferências internacionais entre 1º de janeiro e 1º de dezembro.
O valor representa um aumento de mais de 90% em relação ao ano anterior e supera com folga o recorde registrado em 2023. A maior parte desse montante foi movimentada por clubes europeus, especialmente ingleses.
Os clubes da Inglaterra lideraram os gastos globais, com mais de US$ 375 milhões pagos apenas em taxas para agentes. Em seguida aparecem as equipes da Alemanha, que desembolsaram cerca de US$ 165 milhões, reforçando o domínio das principais ligas europeias no mercado de transferências internacionais.
Esse aumento acompanha também a elevação no número de transferências mediadas por agentes. Em 2025, intermediários participaram de 3.010 transferências internacionais de clubes, um novo recorde, com crescimento de 38,1% em relação ao ano anterior. Já as negociações em que agentes atuaram diretamente em nome dos jogadores somaram 3.730 operações, o que corresponde a 15,3% de todas as transferências realizadas no período.
No futebol profissional feminino, o crescimento proporcional foi ainda mais expressivo. Os clubes gastaram mais de US$ 6,2 milhões com serviços de agentes, valor mais de 13 vezes superior ao registrado em 2020 e mais que o dobro do total do ano passado. Os dados refletem a expansão do mercado feminino e a maior profissionalização das negociações.
O relatório também aponta um aumento significativo no número de profissionais habilitados. O exame de agentes da Fifa, realizado de forma totalmente online, registrou 16.117 inscrições — o maior número da história. Reino Unido, França, Estados Unidos, Espanha e Brasil lideraram a lista de candidatos e, atualmente, mais de 10,5 mil agentes estão licenciados pela entidade.
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