Esportes
Carlomagno afirma que proibiu cessão de camarote e nega ter recebido valores
Superintendente do São Paulo diz que não autorizou comercialização de espaço em show da Shakira e repudia acusações.
Marcio Carlomagno, superintendente geral do São Paulo, manifestou-se nesta segunda-feira (10) sobre o áudio que revelou um suposto esquema de comercialização clandestina de camarote do MorumBis durante shows, incluindo o da cantora colombiana Shakira.
O caso, revelado em reportagem do Ge, levou Carlomagno a expressar indignação em entrevista concedida no estádio. “Meu sentimento é de revolta e tristeza. Basicamente é isso. Meu sentimento é esse hoje”, afirmou, acompanhado por dois advogados do departamento jurídico do clube e profissionais da comunicação.
O áudio aponta a participação de diretores do São Paulo em um esquema de venda irregular de camarote. Segundo o Ge, Douglas Schwartzmann, diretor adjunto de futebol de base, e Mara Casares, ex-esposa do presidente Júlio Casares e diretora feminina, cultural e de eventos, admitiram que a utilização do espaço ocorreu de forma “não normal” e que “todo mundo ganhou” com o episódio.
Carlomagno negou qualquer benefício financeiro: “Não ganhei dinheiro. A única coisa que ganhei foi um grande problema para a gente resolver”, declarou.
O superintendente explicou que atendeu a um pedido de Mara Casares para disponibilizar o camarote da presidência à Diretoria Feminina, mas que ela não tinha autorização para comercializar o local. Segundo ele, a descoberta da venda ocorreu no próprio dia do show, devido a uma confusão envolvendo ingressos com a empresa que adquiriu o espaço. Diante do ocorrido, Carlomagno afirmou ter proibido a cessão do camarote para outros eventos no MorumBis em 2025.
O dirigente destacou que seu nome foi citado de maneira indevida e garantiu que, até o momento, não há motivos para deixar o cargo. “Sou um funcionário de carreira aqui. Não sou um ente político. Sou um funcionário de alto escalão que vem trabalhando de forma incessante, insana para que o São Paulo consiga o superávit, chegue a uma receita de 1 bilhão e diminua o endividamento. Fizemos várias ações para que o clube melhorasse a governança. Se, em algum momento, algo respingar em mim diretamente, eu sou o primeiro a pedir licença do cargo. Mas, no momento, não tem. É um áudio em que eu sou citado, não vou nem falar que sou vítima, porque vítima é o São Paulo. Mas é um áudio no qual eu sou citado e tenho o entendimento que usaram meu nome como ferramenta de pressão”, concluiu.
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