A Fifa anunciou nesta quarta-feira (5) a criação do Prêmio da Paz da Fifa, que será entregue durante o sorteio da Copa do Mundo, marcado para 5 de dezembro em Washington, nos Estados Unidos. A nova honraria tem como objetivo reconhecer pessoas ou instituições que, por meio de ações excepcionais em prol da pacificação, contribuíram para unir povos ao redor do mundo.

"Em um mundo cada vez mais instável e dividido, é essencial reconhecer as contribuições extraordinárias daqueles que trabalham incansavelmente para acabar com conflitos e unir as pessoas em um espírito de paz", destacou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, em comunicado oficial.

O prêmio, que será entregue por Infantino já neste ano, passará a ser concedido anualmente, "em nome dos mais de 5 bilhões de pessoas que amam o futebol", conforme ressaltou a entidade. A Fifa enfatizou ainda que "o futebol é um símbolo da paz".

Nos bastidores, a relação entre a Fifa e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ser mencionada. Apesar de ter recebido apoio de aliados e líderes mundiais, Trump não foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz no mês passado. Ele e Infantino estavam programados para discursar em um evento não relacionado em Miami.

Recentemente, a Fifa estreitou os laços com a família Trump ao nomear Ivanka Trump, filha do ex-presidente, para o conselho de um projeto educacional financiado em parte pela venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, México e Canadá, com um fundo de US$ 100 milhões.