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Pia Sundhage deixa comando da seleção feminina da Suíça e se diz surpresa com decisão

Técnica sueca não terá contrato renovado após maior campanha suíça em Eurocopas; Pia agradece e lamenta saída inesperada

04/11/2025
Pia Sundhage deixa comando da seleção feminina da Suíça e se diz surpresa com decisão
Pia Sundhage - Foto: Reprodução / Instagram

Pia Sundhage, ex-treinadora da seleção brasileira feminina, está novamente sem clube. A Federação Suíça de Futebol (SFV) anunciou, em seu site oficial, que a técnica sueca não seguirá à frente da equipe nacional feminina. O contrato, que se encerraria em dezembro, não será renovado.

A decisão ocorre após Pia conduzir a seleção suíça à melhor campanha de sua história em Eurocopas, alcançando as quartas de final em 2024. Segundo comunicado da entidade, Pia foi informada pessoalmente sobre o desligamento durante uma reunião em Estocolmo, e o término do trabalho foi imediato.

“Pia Sundhage assumiu o comando da equipe em 2024, durante um período difícil, e a conduziu a uma conquista inesquecível do Campeonato Europeu em nosso país. Juntamente com as jogadoras e a comissão técnica, ela lançou as bases para um futuro promissor no futebol feminino suíço. Agradecemos a Pia e sua equipe técnica e desejamos a todos muito sucesso no futuro”, declarou Peter Knäbel, presidente da SFV.

Pia também se pronunciou na nota oficial, demonstrando surpresa com a decisão e expressando o desejo de continuar o trabalho na seleção suíça. Apesar do desligamento, adotou tom cordial:

“Foi um grande prazer e uma honra acompanhar a seleção suíça nos últimos dois anos. Como equipe, aprendemos muito, crescemos juntas e escrevemos um capítulo inesquecível na história do futebol feminino suíço com o Campeonato Europeu em casa. Eu adoraria ter continuado essa jornada. Estou surpresa com a decisão da Federação Suíça de Futebol, mas a respeito. Desejo tudo de bom para a equipe e para o futebol suíço – e que a paixão que sentimos neste verão continue”, afirmou Pia Sundhage.

Segundo o jornal suíço Blick, a decisão de não renovar o vínculo estaria relacionada à falta de sintonia entre a treinadora e parte do elenco, que não concordava com alguns de seus métodos de trabalho.