Esportes
Lei declara Robson Sampaio de Almeida como Patrono do Paradesporto Brasileiro
Ex-desportista alagoano conquistou a primeira medalha paralímpica para o Brasil, foi ativista pela inclusão no esporte e fundador do primeiro clube esportivo para PcDs
Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 24 de outubro, a Lei nº 15.238/2025, que declara como Patrono do Paradesporto Brasileiro o ex-desportista e primeiro medalhista paralímpico brasileiro Robson Sampaio de Almeida. A medida é assinada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e pelo ministro do Esporte, André Fufuca.
Nos Jogos Paralímpicos de 1976, no Canadá, Robson ganhou uma medalha de prata ao lado de Luiz Carlos Costa. A dupla ficou em segundo lugar na modalidade lawn bowls, uma variação da bocha praticada em campos de grama. Em Toronto, Robson disputou ainda o tiro, classificando-se em 15º em uma prova de carabina.
A primeira participação brasileira nos Jogos Paralímpicos ocorreu em 1972, na cidade de Heidelberg, na Alemanha. Contando com 20 atletas homens na delegação, o Brasil disputou provas no tiro com arco, no atletismo, na natação e no basquete em cadeira de rodas, mas não obteve nenhuma medalha. Robson integrava o time de basquete, que terminou em quarto lugar na Divisão II, "disputada por países de menor tradição". Ele também competiu pelo atletismo, mais exatamente na prova de arremesso de dardo de precisão.
CLUBE DE OTIMISMO — Antes dos Jogos Paralímpicos, o atleta já incentivava a prática de esporte por brasileiros com deficiência. Em 1957, ele fundou o Clube de Otimismo, que foi o primeiro movimento nacional em prol do esporte inclusivo, permaneceu em atividade até 2009 e consagrou Robson como importante ativista pela inclusão no esporte. O espaço oferecia atividades esportivas, atendimento médico e suporte para pessoas com deficiência.
TÍTULO DE PATRONO — O título de Patrono pode ser concedido em diferentes categorias da sociedade, como os esportes, a educação e as artes. De acordo com a Lei nº 12458/2011, o titular deve ser brasileiro, morto há pelo menos dez anos, e ter se destacado e contribuído para o campo no qual será homenageado. Robson Sampaio de Almeida morreu no Rio de Janeiro, em 1987.
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