Campeão mundial com o Brasil em 1994, o ex-meio-campista e treinador Dunga analisou que a permanência do recém-promovido Pisa na elite do Campeonato Italiano dependerá da energia e da união de jogadores e torcedores.

A equipe lombarda foi quem abriu as portas do futebol europeu para o capitão do tetra da seleção brasileira. A passagem de Dunga pelo Pisa durou apenas uma temporada (1987/88), mas foi o suficiente parar virar ídolo nos nerazzurri.

"O Pisa não é apenas um time com 11 jogadores em campo; é uma cidade inteira, e será essa força, energia e grande união que nos permitirá permanecer na primeira divisão", declarou Dunga em entrevista ao La Nazione.

A estreia do Pisa na atual edição do campeonato marcou o retorno do clube à Série A 34 anos depois da sua última participação. Detentor de um investimento menor em comparação com muitos outros rivais, a equipe liderada pelo ex-atacante Alberto Gilardino lutará pela permanência na elite.

"A sobrevivência não dependerá apenas dos jogadores. Precisaremos nos manter unidos nos momentos difíceis, apoiar o time e, juntos, venceremos, nada é impossível. Cada partida deve ser encarada como uma final. Se fizermos isso, a sobrevivência será possível", declarou o brasileiro.

Após a breve experiência pelo Pisa, que durou pouco mais de 20 jogos, Dunga defendeu Fiorentina, Pescara e Stuttgart no continente europeu. Antes de encerrar a carreira no Internacional, o ex-meio-campista também jogou no Júbilo Iwata, do Japão.

"Sou apegado a esta cidade que me deu tanto. Ela me permitiu estrear na Série A, lançando minha carreira. Em Pisa, conquistei uma vaga na seleção e me senti em casa", concluiu.