Esportes
ONG se recusa a participar de revezamento de tocha olímpica por razões ecológicas; entenda
Coca-Cola, uma das patrocinadores do evento, é uma das 'empresas mais poluentes do mundo' e uma das 'que mais produz plástico', segundo membro de 'Clean my Calanques'
Uma associação ambientalista francesa recusou transportar a chama olímpica devido à presença, como patrocinadora oficial, da Coca-Cola, cujas latas fazem parte dos resíduos que a entidade “mais recolhe” quando limpa a costa, informou nesta segunda-feira. A chama olímpica chegará a Marselha, de onde começará revezamento, no dia 8 de maio a bordo do veleiro "Belém" e, a partir daí, percorrerá todo o país até à cerimônia de abertura dos Jogos, no dia 26 de julho.
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“Não vamos carregar uma tocha paga por aqueles que nos obrigam a nos curvar” para recolher o lixo, disse à AFP Eric Akopian, fundador da associação "Clean my Calanques". A associação, fundada em 2017, organiza operações de limpeza na costa mediterrânica de Marselha e nas águas cristalinas do parque nacional Calanques, bem como ações de proteção e sensibilização ambiental.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, a associação justificou a sua decisão, garantindo que não é “contra o esporte ou os atletas”, mas sim contra tudo o que envolve os Jogos, como os “patrocinadores”.
A americana Coca-Cola é uma das “empresas mais poluentes do mundo”, uma das “que mais produz plástico”, segundo Akopian, que também apontou o problema ecológico das “lembranças” olímpicas.
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