Esportes
'Isso aqui é uma máfia': Presidente do Atlético-GO sobe o tom em crítica contra arbitragem
Adson Batista também afirmou que recebeu mensagens de outros dirigentes de grandes clubes do Brasil indignados com o que aconteceu no Serra Dourada
Adson Batista, presidente do Atlético-GO, subiu o tom nas reclamações contra a arbitragem após a derrota do time goiano por 2 a 1 para o Flamengo, na último domingo, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O dirigente, em entrevista coletiva, disse que sua equipe foi assaltada e afirmou que o árbitro André Luiz Skettino foi mal-intencionado para o Serra Dourada.
— Hoje aqui foi um assalto. Uma vergonha. A máfia da arbitragem estava hoje aqui presente. Não são todos os árbitros, mas o que esse cidadão de Minas Gerais veio fazer é uma vergonha. Se o Ednaldo não tiver moral para tomar uma atitude ele pode desistir. Sinceramente, desiste de tudo do futebol. Hoje esse cidadão entrou aqui para desestabilizar nosso time. Tirou meu treinador, inverteu tudo, tumultuou de todos os sentidos. A arbitragem brasileira vai acabar com o futebol brasileiro, vamos perder tudo que temos de essência. Você faz investimento, trabalho sério, vem um cidadão mal-intencionado, o tempo todo intimidando nossos jogadores, invertendo falta e ajudando o Flamengo, que não precisa disso — disse Adson Batista.
O Dragão ficou na bronca com as expulsões do técnico Jair Ventura (por reclamação contundente) e do zagueiro Alix Vinícius (por falta em Pedro na entrada da área), do gol anulado de Baralhas e do pênalti marcado para o rubro-negro carioca no fim da partida (Maguinho também foi expulso após o lance).
O dirigente do Atlético-GO também ressaltou que outros representantes se indignaram com a arbitragem polêmica. Adson Batista, que chamou o árbitro de mau-caráter, garantiu que recebeu mensagens de vários cartolas de grandes clubes do Brasil indignados com o que aconteceu no Serra Dourada.
— Recebi mensagem de vários grandes clubes do Brasil, indignados com o que aconteceu aqui em Goiânia. Uma vergonha. O Atlético foi assaltado por um cidadão mau-caráter, entrou o tempo todo invertendo tudo, agradando a torcida do Flamengo — afirmou.
Durante a coletiva, Adson Batista também foi questionado sobre as denúncias feitas pelo americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, de manipulação de resultados no futebol brasileiro. No entanto, o presidente do Dragão recuou e afirmou que não pode falar comentar sobre um assunto que não tenha provas.
— Não posso falar nada. Só falo do que vi aqui hoje. Como vou falar de situação que não tem prova, não tem nada claro? Hoje o Atlético-GO foi assaltado, um cidadão veio aqui para dar o resultado para o Flamengo. Isso foi claro. Seneme, pede para sair, infelizmente você não dá conta de controlar essa máfia. Pode me suspender, fazer o que for, ninguém vai mudar o que penso. Isso aqui é uma máfia. Não é toda a arbitragem brasileira, tem bons árbitros, mas a maioria não tem condição de apitar futebol profissional, são árbitros sem condição moral e técnica — finalizou.
Além de Adson Batista, o técnico Jair Ventura e o atacante Luiz Fernando também reclaram da arbitragem de André Luiz Skettino. O treinador disse que o árbitro foi o protagonista da partida do último domingo, enquanto o camisa 11 afirmou com todas as letras que o árbitro “só fez merda” e que “cagou o jogo todo”.
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