No programa Esportes na Sampaio, que comanda diariamente, o radialista Manoel Pinheiro, em conversa com o administrador do Estádio Juca Sampaio, Antônio Umbelino, nesta segunda-feira, 08, disse que recebeu uma notícia ‘bomba’, que poderá levar os dirigentes do CSE para a prisão.

Os dois conversavam sobre a situação do time tricolorido, que perdeu a primeira seletiva para a vaga à Copa do Brasil para o CSA neste último domingo, em Palmeira dos Índios. Pinheiro insinuou que a diretoria do clube estaria utilizando ilicitamente o valor que é repassado pela Prefeitura do município, patrocinador master do time.

O administrador do Estádio informou que, no ano passado, chegarem a ser contratados um jardineiro e um pedreiro levados ao clube por uma pessoa que se dizia empresário de jogador. “A torcida não aguenta mais isso e o culpado não é o treinador”, disse Pinheiro, lembrando da venda de ingressos para a partida de domingo, cujo bilhete foi colocado inicialmente a R$ 30,00, “e, quando viram que não iria ninguém ao estádio, resolveram fazer uma promoção ‘casadinha’, vendendo dois ingressos a 30 reais. E quem pagou os 20 reais cobrados no primeiro dia de vendas, sexta-feira, como ficam?’, questiona, dizendo que a direção só pensa em lucro e não no torcedor.

Os dois, durante o programa, chegam a sugerir que a Prefeitura corte o patrocínio do CSE, que deveria prestar contas ao município, o que não tem sido feito.
O radialista sugere que as denúncias cheguem até o Ministério Público, para averiguar os borderôs das partidas, lembrando que existem duas partidas realizadas este ano que até hoje estão com os borderôs inconclusivos.

Pinheiro destacou, ainda, que soube que três a quatro contratações já foram efetivadas recentemente, visando à Série D do Campeonato Brasileiro, que o clube irá disputar e que se inicia no final deste mês de abril.

PRESIDENTE JOSÉ BARBOSA RESPONDE

O presidente do CSE, José Barbosa, respondeu às acusações relatadas no Programa Esportes na Sampaio. Disse achar extremamente natural um jogador, quando termina a temporada, e tendo compromissos para arcar com a família, buscar outro emprego para trabalhar. “Pior é roubar”, alega.

Comentou, também, que ingressos vendidos tipo ‘casadinha’ são comumente feitos por diversos clubes, ao verem a baixa procura pelos bilhetes em alguma partida.

Em relação aos borderôs, Barbosa confirmou que, atualmente, ninguém esconde nada de ninguém. “O borderô é público”, reforça, lembrando que, após o jogo ASA x CSE realizado este ano, com o estádio Coaracy da Mata Fonseca totalmente lotado, o clube alvinegro veio a público dizer que teve um prejuízo de 17 mil reais. “Aí a imprensa se cala”, lamenta.

Barbosa disse, ainda, para Umbelino lembrar do que acontecia, quando ele foi presidente do CSE, em 2018. “Agora vem querer denegrir a imagem da gente”, finaliza.

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