Esportes
Rio Open: Com fim do contrato de Alcaraz, organização corre atrás de novos nomes para 2025
Apesar do sucesso da edição, direção sabe que precisa manter nível técnico da competição
Ao fim de uma semana recheada de jogos com arquibancadas cheias, melhor campanha dos brasileiros na história do torneio e um carioca como sensação da competição, a avaliação geral é de sucesso da décima edição do Rio Open. O retorno da imprensa internacional e de jogadores também serviram de chancela para o já conhecido clima vibrante das quadras.
— Ler mensagens como a do Andy Murray (que destacou em uma postagem a energia nas quadras) é uma espécie de selo de qualidade para o mundo, de algo que já sabíamos como era — diz o diretor da competição, Lui Carvalho.
Mas para fazer o 11º ano tão atrativo quanto, os organizadores já se debruçam em negociações. Afinal, por mais que o evento já esteja consolidado no calendário carioca, é sempre um desafio para a direção da competição trazer os melhores do mundo e manter a relevância esportiva do torneio.
Se, nos últimos anos, havia uma certa tranquilidade quanto a isso pela presença garantida do espanhol Carlos Alcaraz, que assinou contrato de três anos antes mesmo de chegar ao topo do ranking, agora não há nenhum nome de peso garantido para 2025.
Há quatro anos, a aposta na então promessa espanhola foi um tiro certeiro. Desta vez, a organização pretende ir atrás de tenistas mais consolidados — mas sempre de olho em convites para atletas da nova geração que possam estourar no Rio Open.
O atual número 2 do mundo será um deles. Apesar de ser um contrato caro, que inclui o valor em si e outros penduricalhos, o retorno compensa. A favor da organização, está o carinho que Alcaraz tem pelo Rio pelo fato de ter sido aqui sua primeira vitória e título num ATP 500. Em entrevista ao GLOBO, ele deixou em aberto seu retorno.
Outros nomes que interessam ao evento são os do alemão Alexander Zverev, sexto do mundo, e do jovem dinamarquês Holger Rune, de 20 anos e atual sétimo do ranking da ATP.
Financeiramente, não será possível fechar contrato com todos, mas os organizadores tentam convencer outros nomes com outras cartas na manga e negociam junto com a gira latina, que conta com Buenos Aires, Santiago e Acapulco.
A maior dificuldade do torneio de saibro é estar inserido numa semana em que muitos tenistas já iniciram a temporada na quadra dura.
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