Nesta segunda-feira (18), o cenário esportivo brasileiro amanheceu em luto com a notícia do falecimento de Marinho Peres, um dos grandes ícones do futebol nacional. O ex-jogador, que se destacou como zagueiro, partiu aos 76 anos em Sorocaba (SC), após enfrentar complicações de saúde ligadas ao coração e aos rins.

Mário Peres Ulibarri, como foi batizado, começou sua trajetória no São Bento. Mas sua carreira deslanchou e se estendeu por clubes de grande renome como Santos, Palmeiras e até mesmo o gigante europeu, Barcelona.

No entanto, foi com a camisa do Internacional que Marinho gravou seu nome na história. Ao lado da lenda chilena Figueroa, ele levantou o troféu de bicampeão brasileiro em 1976. A sua competência e destreza na zaga também lhe renderam uma vaga na Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, onde formou uma respeitável dupla de zagueiros com Luiz Pereira.

Em 1981, após pendurar as chuteiras defendendo as cores do América-RJ, Marinho não se afastou dos campos e embarcou em uma nova jornada como treinador. Nessa nova etapa, o ex-zagueiro teve a oportunidade de dirigir diversas equipes, não só no Brasil, mas também no cenário futebolístico europeu, mais especificamente em Portugal.

Sua última atuação como técnico foi em 2011, à frente do Belenenses. Contudo, sua carreira como treinador foi vasta e variada, com passagens notáveis por equipes como Vitória de Guimarães, Sporting, Marítimo e Aviação. Em território nacional, comandou times renomados, incluindo Santos, Botafogo, União São João, Juventude e Paysandu.

A partida de Marinho Peres deixa uma lacuna no esporte, mas sua história e legado no futebol permanecem vivos, eternizados nas memórias e nos corações dos apaixonados pelo esporte mais popular do Brasil.