Economia
Lula à GWM: vocês terão mais felicidade com trabalhadores brasileiros do que têm na China

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse a executivos da fábrica da chinesa GWM (Great Wall Motor), inaugurada em Iracemápolis (SP) nesta sexta, 15, que eles terão mais "felicidade" com os trabalhadores brasileiros do que com os trabalhadores chineses. "Vocês terão mais felicidade com esses trabalhadores brasileiros do que vocês têm na China com os companheiros de vocês, do que em qualquer lugar", afirmou.
Em diversos momentos do discurso na cerimônia de inauguração da fábrica chinesa, Lula fez acenos ao País asiático. "Essa visão que os chineses têm de que eles podem ocupar uma parte do mundo vendendo, produzindo, ensinando, que nós vamos aproveitar. Portanto, façam daqui do Brasil uma base para venderem o produto de vocês na América Latina", rogou.
"É por isso que temos uma relação muito forte com a China, que é nosso maior parceiro comercial", emendou, destacando que é necessário intensificar o multilateralismo em resposta às tarifas impostas pelo governo de Donald Trump nos EUA.
Alckmin: Só indústria automotiva investe R$ 180 bilhões
O vice-presidente Geraldo Alckmin ressaltou os investimentos anunciados por montadoras e fornecedores de autopeças, na esteira dos estímulos da política industrial, ao participar da inauguração da fábrica de carros da marca chinesa GWM em Iracemápolis, interior de São Paulo.
Só na indústria automotiva, lembrou Alckmin, são R$ 180 bilhões a serem investidos no Brasil, uma cifra, segundo ele, fruto da Nova Indústria Brasil, como é chamada a política do governo federal de apoio à reindustrialização do País.
Em seu discurso, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, frisou que, apoiada por expansão de renda e emprego, a indústria de veículos cresceu 9,3% no ano passado, quando no mundo o setor cresceu, em média, 2%.
Ele aproveitou ainda o evento da indústria de automóveis para salientar que a reforma tributária vai impulsionar o setor produtivo ao simplificar o modelo tributário e desonerar totalmente tanto os investimentos quanto as exportações. Citando estudos do Ipea, Alckmin observou que as mudanças na tributação do consumo devem dar um impulso de 12% ao Produto Interno Bruto (PIB) em 15 anos, levando nesse período a um crescimento de 14% dos investimentos e de 17% das vendas ao exterior.
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