O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu nesta sexta, 18, a segunda revisão do Acordo de Facilidade de Financiamento Ampliado (EFF, na sigla em inglês) para o Equador e aprovou um aumento para programa em SDR 750,4 milhões (cerca de US$ 1 bilhão). A aprovação permite que as autoridades retirem imediatamente um montante de cerca de US$ 600 milhões.

O acordo EFF de 48 meses do Equador foi aprovado pelo FMI em maio de 2024, proporcionando acesso equivalente a US$ 4 bilhões para apoiar políticas destinadas a fortalecer a sustentabilidade fiscal do país. O aumento aprovado eleva agora o acesso sob o programa para cerca de US$ 5 bilhões, segundo a instituição.

Apesar das circunstâncias difíceis, causadas em parte por desafios de segurança e apagões, as autoridades governamentais mobilizaram com sucesso a receita não petrolífera e fortaleceram as reservas fiscais e externas, enquanto continuavam a aprimorar a proteção dos grupos vulneráveis, diz o FMI.

Em resposta ao novo cenário global, caracterizado por condições de financiamento global mais restritivas, incerteza global elevada e preços voláteis do petróleo, as autoridades equatorianas estão implementando ações políticas rápidas, ponta o Conselho.

"Avançar decisivamente na agenda de reformas econômicas deverá gerar dividendos significativos de crescimento a médio prazo", acrescenta.