Economia
Fazenda: impacto das tarifas dos EUA tende a ser pouco significativo no crescimento de 2025
A Secretaria de Política Econômica (SPE) avaliou nesta sexta-feira (11) que o impacto do aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos para o Brasil de 10% para 50% tende a ser pouco significativo no crescimento de 2025, embora alguns setores da indústria de transformação possam ser especialmente prejudicados. A análise consta no Boletim Macrofiscal divulgado pela manhã, apesar desse cenário não ter sido incorporado nas projeções do documento.
Segundo a SPE, as exportações correspondem a cerca de 18% do PIB brasileiro, sendo que do total exportado, aproximadamente 12% vão para os EUA. No entanto, produtos básicos respondem por maior parcela dos itens exportados ao país, com destaque para óleos brutos de petróleo, ferro, aço, celulose, café, suco de laranja e carne bovina.
Esses produtos básicos, segundo a SPE, tendem a ser redirecionados com mais facilidade a outros países e regiões que bens manufaturados. A secretaria ponderou, por outro lado, que alguns itens manufaturados também têm participação relevante na pauta de exportação brasileira para os EUA, como aeronaves e máquinas para o setor de energia.
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