Economia
Fed: 'maioria' dos dirigentes vê corte de juros este ano; 'alguns' esperam nenhum, diz ata
A "maioria" dos dirigentes do Federal Reserve (Fed) avaliou que alguma redução nas taxas de juros este ano "provavelmente é apropriada", já que a pressão ascendente sobre a inflação por meio de tarifas "pode ser temporária ou modesta", de acordo com a ata da última reunião de política monetária do BC americano, divulgado nesta quarta-feira.
Por outro lado, "alguns" dirigentes consideram que o caminho mais apropriado para a política monetária é da ausência de reduções na taxa básica, considerando a inflação acima da meta de 2%. A ata afirma que "vários" dirigentes discutiram riscos que, se concretizados, possuem o potencial de afetar a "trajetória apropriada" da política monetária.
"Alguns" dos integrantes do Fed observaram que, se os dados evoluírem de acordo com as suas expectativas, estariam abertos a considerar um corte nas taxas de juros na reunião de julho. Segundo o documento, se as condições do mercado de trabalho ou a atividade econômica enfraquecerem "substancialmente", ou se a inflação continuar a cair e as expectativas de inflação permanecerem bem ancoradas, é apropriado estabelecer uma postura menos restritiva.
O documento também menciona que os integrantes pontuam que as expectativas de inflação de médio e longo prazo permaneceram bem ancoradas e que algum enfraquecimento da atividade econômica e das condições do mercado de trabalho podem acontecer, favorecendo o cenário de redução dos juros.
Em relação aos riscos de alta para a inflação, eles observaram que, se a imposição de tarifas gerar um aumento da inflação maior do que o esperado, o aumento for mais persistente do que o previsto, ou se acontecer um aumento notável nas expectativas de inflação de médio ou longo prazo, é indicada a manutenção da postura mais restritiva.
De acordo com o documento, vários dirigentes comentaram que a meta atual para a taxa básica de juros pode não estar muito acima de seu nível neutro.
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