Economia
Países dentro do banco (NDB) têm respeitada sua soberania, afirma Dilma na cúpula dos Brics
A ex-presidente Dilma Rousseff, que comanda atualmente o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês, também conhecido como o Banco dos Brics), declarou neste sábado, 5, que o banco multilateral aprovou a adesão da Colômbia e do Uzbequistão. O número de países-membros subiu a 11.
"Já tinha sido aprovado no conselho de diretores, agora foi aprovado no conselho de governadores", disse Dilma, lembrando que já estava aprovada a entrada da Argélia.
Dilma concedeu entrevista coletiva a jornalistas após o 10º Encontro Anual do Conselho de Governadores do NDB, no Rio de Janeiro. Segundo a presidente, o funcionamento do NDB é baseado na igualdade entre os países-membros.
"Garantimos que nenhum país domine, que todas as vozes sejam ouvidas", disse ela, lembrando que nenhum integrante tem poder de veto. "Outra questão importante é que esse modelo melhora a parceria entre os países-membros, faz com que não possamos exercer condicionalidade. Nós não podemos condicionar nosso empréstimo a nenhuma ação de um país membro. Somos impulsionados pela demanda dos países. A gente pode gostar ou não dos projetos por questões técnicas, mas não podemos questioná-los por questões políticas. Os países dentro do banco têm respeitada sua soberania."
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