Economia
Talvez não tenha sido a melhor saída, mas era uma das únicas, afirma Durigan
O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reconheceu que a medida para aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) "talvez não tenha sido a melhor saída", mas enfatizou que "era uma das únicas saídas" - e que isso permitiu reabrir debates importantes, como sobre Juros sobre Capital Próprio (JCP) e endurecimento da regulação de bets.
Durigan reforçou que a pasta está disposta a não deixar o País entrar em crise fiscal e que a própria medida do IOF - classificada por ele como "dura, difícil" - foi adotada após um estudo técnico-regulatório. "Vamos colocar as contas públicas em primeiro lugar." As declarações foram feitas durante a 17.ª Annual Brazil Equity Conference, evento do Citi em São Paulo.
O secretário executivo da Fazenda disse ainda que a arrecadação do IOF tem caído desde 2022, gerando o que ele chamou de distorções.
Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o direito de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), e assegurou ainda que nunca faltou disposição da equipe econômica para discutir alternativas ao aumento do tributo com o Congresso.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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