Economia
Suspeita de gripe aviária investigada em granja comercial no RS é descartada
Uma suspeita de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, foi descartada, segundo atualização da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura. A suspeita envolvia galinhas e estava sendo investigada desde 26 de maio. O resultado do exame para a doença feito pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas, deu negativo.
Conforme a mais recente atualização da plataforma, às 13 horas desta terça-feira, 3, ao todo há seis investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País. Nenhuma suspeita ocorre em plantel comercial.
Três suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Quixeramobim (CE), Itajuípe (BA) e Novo Cruzeiro (MG). Há, ainda, outras três suspeitas envolvendo aves silvestres em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG) e Santo Antônio do Monte (MG). As investigações estão em andamento, com coleta de amostra e ainda sem resultado laboratorial conclusivo, segundo as informações oficiais.
Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País. Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No total, o País já registrou 166 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 162 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 170 ao todo no País.
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