Economia
Petrobras esclarece: por custos, Petrobras reduz top side e capex da FPSO Búzios 12
Sobre a nota publicada às 13h55, a Petrobras esclarece que as mudanças na construção da 12ª plataforma que será instalada no campo de Búzios (Búzios 12), por conta da redução de custos, se limita na verdade ao tamanho do top side e ao Capex, e não à capacidade, que já estava projetada para 180 mil barris por dia. Segue a nova versão.
A redução de custos anunciada pela Petrobras para enfrentar a mudança de patamar do preço do petróleo vai reduzir o top side e o capex previstos para a 12ª plataforma do tipo FPSO para o campo de Búzios, que já recebeu este ano uma unidade com capacidade para 225 mil barris de petróleo por dia (bpd) e receberá mais três do mesmo porte em 2027, que já estavam encomendadas.
A nova FPSO que será encomendada para Búzios 12 - e constará no novo Plano de Negócios 2026-2030 da empresa - poderá exportar gás natural e terá 180 mil bpd, mesmo volume da P-78, nova plataforma (Búzios 6) para o campo, que a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da estatal, Renata Baruzzi, irá buscar na China.
"Búzios 12 vai ser 180 mil e a gente ainda vai dar uma enxugada nele, para otimizar e produzir do mesmo jeito", disse Anjos, ressaltando que o mantra da empresa sempre foi fazer melhor com menos.
No caso da P-78, pela primeira vez a Petrobras vai trazer a plataforma já tripulada, para ir direto para o campo de Búzios, o que vai antecipar a produção - uma prática comum a outras petroleiras, segundo informou Anjos, após participar nesta quarta-feira, 14, da 3ª edição do Brasil Epicentro Global de FPSOs, no Rio de Janeiro.
"Estamos absorvendo a boa prática de quem vem de fora, com a plataforma tripulada para o local", explicou a executiva.
O campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, é a maior aposta para elevar a produção da empresa, além da Margem Equatorial brasileira, cuja exploração vem sendo prorrogada ano a ano. Búzios está perto de superar o campo de Tupi, até então o maior campo produtor da companhia, mas que começa a declinar.
No Boletim Mensal de Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Tupi registrou, em março, produção total de 780 mil barris de petróleo por dia (bpd), contra 715 mil bpd de Búzios. Se levado em conta o gás natural, Tupi fechou março com 1 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed) e Búzios, com 912 mil boed.
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