Economia
Levantamento aponta que preço da cesta básica no Rio passa de mil reais
A capital fluminense apresentou o maior aumento de preço médio na pesquisa da Neogrid e da FGV-Ibre
Três capitais tiveram aumento no preço médio da cesta básica com relação ao mês anterior. A cidade do Rio de Janeiro registrou $ 1.061,37, sendo considerado a mais cara entre as capitais analisadas. O levantamento da Neogrid e Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre) analisou em oito capitais os valores de 22 alimentos que aparecem nos carrinhos dos consumidores.
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Com R$ 924,61, São Paulo aparece na segunda posição. Na sequência está Manaus, com R$ 793,91. Por outro lado, Belo Horizonte registrou o menor valor: R$ 665,66, seguido de Curitiba (R$ 723,36) e Brasília (R$ 757,13).
Aumentos dos preços
A capital fluminense também apresentou o maior acréscimo no preço da cesta em um mês com aumento de 16,3%. Esse percentual é muito diferente dos aumentos registrados em Manaus e São Paulo com altas de 2% e 1,5%, respectivamente.
– Os principais fatores que levaram ao aumento da cesta básica foram a variação climática e a desvalorização do real frente ao dólar que torna o mercado internacional muito competitivo reduzindo a oferta de alguns alimentos no mercado nacional – explica Anna Fercher, líder na Neogrid.
Já as reduções mais significativas foram registradas em Brasília (-8,4%) e Brasília (-3,1%).
Preços dos alimentos no Rio
No Rio de Janeiro, os alimentos que tiveram os maiores aumentos de preços foram o café e o óleo, com altas de 10,7% e 10,5%, respectivamente.
– A alta de preço do café está possivelmente relacionada à baixa oferta no mercado nacional decorrente das variações climáticas que afetaram, no último ano, regiões importantes no cultivo do grão. Adicionalmente, a demanda para exportação seguiu aquecida, impulsionando o avanço nos preços. No caso do óleo, o aumento está relacionado ao aumento de preço na soja, refletindo a valorização do grão no mercado internacional – esclarece Fercher
Com relação aos itens mais baratos, os legumes foi o que teve o valor mais em conta para os cariocas. O preço do alimento diminuiu 9,1%.
Para Ana Fercher, no entanto, a perspectiva é que os valores dos alimentos continuem subindo até dezembro.
– A expectativa é que os preços de alguns alimentos subam até o final do ano, como reflexo da baixa oferta no mercado nacional – analisa.
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