Economia
Prefeitura concorda com nova medida do governo federal para limitar destinos do Santos Dumont, diz Paes
Ministro diz que portaria que estabelece raio de 400km será revogada; movimentação no aeroporto será reduzida para 6,5 milhões de passageiros por ano
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, defendeu nesta quarta-feira a medida estudada pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, de reduzir o número de passageiros por ano no aeroporto de Santos Dumont. Paes afirmou que o ministro está "caminhando na direção correta" e que se a medida se concretizar terá "todo respaldo" da prefeitura.
— O ministro Silvio está caminhando na direção correta — afirmou após evento no Palácio do Planalto, e completou: — Eu concordo e a prefeitura apoia essa medida que o ministro Silvio Costa está tomando. Ele está discutindo com o Tribunal de Contas da União e se for essa a medida final tomada, vai ter todo respaldo e apoio da prefeitura.
Paes afirmou ainda que a medida "equilibra o jogo" entre os aeroportos na cidade, além de não colocar em risco os passageiros.
— E isso equilibra o jogo de aeroportos do Rio e não coloca em risco a população que se utiliza do Santos Dumont. Eu hoje vou pousar no Santos Dumont, tenho medo. É uma quantidade enorme de aeronaves, é um transtorno chegar todo dia no Santos Dumont, além dos prejuízos que traz ao Galeão.
Como o GLOBO mostrou, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que a movimentação deve ser reduzida dos atuais dez milhões de passageiros por ano para 6,5 milhões. Com isso, o terminal carioca poderia manter os atuais destinos atendidos, inclusive com ligações para aeroportos internacionais, mas com menos voos.
Com a nova alternativa, o governo deverá revogar uma resolução do Conselho de Aviação Civil (Conac), que limitou os voos do Santos Dumont a destinos a uma distância de 400 quilômetros e para aeroportos apenas com voos domésticos. A medida, que vale a partir de 2 de janeiro, tem por objetivo impulsionar a retomada do aeroporto internacional do Rio, o Galeão.
Segundo o ministro, a meta é viabilizar as novas medidas dentro de 15 dias.
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