Economia
Inflação sobe 12,7% na Argentina em setembro, e Banco Central eleva juros a 133% ao ano
Analistas esperam salto de 190% no ano
A inflação na Argentina subiu a 12,7% em setembro, com a disparada do preço dos alimentos, informou nesta quinta-feira o Indec, o instituto de estatísticas local. Com a alta, o indicador superou o da Venezuela e teve o maior aumento de toda a América Latina, segundo o jornal argentino La Nación. Em reação, o Banco Central da Argentina elevou a taxa de referência no país para 133% ao ano.
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A Argentina vive uma grave crise econômica e financeira, que vem se agravando às vésperas das eleições presidenciais, marcadas para o próximo dia 22 de outubro. Nesta semana, o dólar paralelo — o blue, que é vendido em pontos informais chamados cuevas — superou a marca de mil pesos.
A desvalorização contribui para a alta dos preços. Em 12 meses, o indicador alcançou 138,3%. A alta de setembro manteve a inflação do país no mais elevado patamar desde fevereiro de 1991, quando o indicador bateu 27%.
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Analistas avaliam que a inflação pode fechar o ano com avanço de ao menos 190%.
— Pode chegar facilmente a 200% — disse um economista ao La Nación.
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