Economia
Eletrobras e sindicatos fecham acordo no TST sobre plano de demissão voluntária
PDV foi anunciado em junho, com uma meta de desligar até 1.574 funcionários.
A Eletrobras e entidades sindicais chegaram a um acordo homologado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o programa de demissão voluntária da empresa de 2023. A decisão é do ministro Agra Belmonte e foi tomada na terça-feira.
Com o acordo, o processo de demissão voluntária será reaberto por 30 dias para empregados elegíveis nas mesmas condições oferecidas em julho de 2023, com inscrições limitadas a 101 colaboradores.
Ainda de acordo com os termos firmados pelo TST, os inscritos no programa de 2023 que trabalhem em atividades de operação e manutenção ou no Centro de Serviços Compartilhados (CSC) serão desligados a partir de 1º de janeiro de 2024. Os inscritos de outras áreas serão desligados de forma escalonada: 150 em outubro, 150 em novembro e 200 em dezembro de 2023. A empresa avaliará pedidos de antecipação.
O PDV foi anunciado em junho, com uma meta de desligar até 1.574 funcionários. O processo poderia atingir quase 19% do quadro de pessoal da empresa, incluindo a holding e suas subsidiárias.
Em setembro, o TST suspendeu por 15 dias o plano de demissão da Eletrobras. A decisão interrompeu os desligamentos que ainda não haviam sido homologados e as datas-limite do PDV.
De acordo com a companhia, este é o segundo PDV desde a privatização da companhia, atingida após um aumento de capital, há um ano. O primeiro PDV foi lançado em outubro, com foco em funcionários aposentados e "aposentáveis". Nele, se inscreveram 2.494 empregados e , até abril passado, 1.974 dos inscritos haviam sido desligadas, informou a Eletrobras.
A empresa espera investir de R$ 450 milhões a R$ 750 milhões para desligar os funcionários no PDV, “com um payback similar aos planos anteriormente praticados”, diz o comunicado, referindo-se à economia com a folha de pessoal que será feita, diante do investimento.
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