Economia
Etanol/ANP: preço cai em 18 Estados e no DF na semana; média nacional recua 0,91%
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 18 Estados e no Distrito Federal na semana entre 23 e 29 de janeiro, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 7 Estados, os preços subiram, enquanto no Amapá não foi possível comparar porque não houve levantamento na semana anterior. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,91% na semana em relação à anterior, de R$ 5,053 para R$ 5,007 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do etanol hidratado ficou em R$ 4,789 o litro, queda de 1,26% ante a semana anterior (R$ 4,850).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,199 o litro, em São Paulo, enquanto o menor preço médio estadual, de R$ 4,776, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 7,500 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 6,354.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,42%. O Estado com maior queda no período foi o Rio Grande do Sul, onde o litro desvalorizou 7,87% no mês. Na apuração semanal, a maior queda porcentual de preço, de 2,33%, foi observada em Mato Grosso; e a maior alta, de 4,21%, aconteceu na Bahia.
Competitividade
A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana entre 23 e 29 de janeiro, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no Brasil, o etanol está com paridade de 75,20% ante a gasolina.
Os Estados com paridade mais próxima dos 70% são Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, em 71,41%, 73,23% e 74,28%, respectivamente – esses são os únicos abaixo de 75%. São Paulo, principal produtor e consumidor do biocombustível, tem paridade em 75,18%.
Autor: Augusto Decker
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