Economia
Câmbio: manhã positiva no exterior favorece o real
O dólar abriu e é negociado em queda ante o real na manhã desta terça-feira, 18. O exterior positivo – com índices acionários e moedas emergentes em alta – é o que favorece esse movimento, numa manhã de atenção à CPI da Covid. A sessão com o ex-ministro Ernesto Araújo começou pouco antes das 9h30.
O petróleo sobe, diante do dólar fraco globalmente e do maior otimismo dos agentes econômicos com a reabertura das economias dos EUA e da Europa, que neste momento se sobrepõe a temores de que a demanda pela commodity na Ásia seja comprometida por uma nova onda de covid-19.
Serão conhecidos pela manhã os novos parâmetros macroeconômicos do governo brasileiro. Às 9h30, o Ministério da Economia divulga o boletim Macro Fiscal e, na sequência, realiza coletiva de imprensa.
Também fica no radar a reunião virtual do Banco Central com analistas do Rio de Janeiro. Ontem, em reunião com economistas de São Paulo, o grupo que participou do encontro à tarde com diretores do BC mostrou uma divisão em relação à “normalização parcial” da taxa de juros e inflação, que pode, segundo as fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast, estar ocorrendo também entre os membros do Copom. “Reuniões dos economistas com o Banco Central devem exacerbar as preocupações do mercado com a inflação”, escreveu hoje o economista Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.
Mais cedo, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que o “governo deve voltar a exercer papel mais ativo e inteligente na economia”. “Estímulos são investimentos para tornar economia mais competitiva e sustentável. Devemos reorientar política fiscal e resolver subinvestimento em infraestrutura”, afirmou a secretária.
Em relatório, o Bradesco BBI projetou o Ibovespa a 135 mil pontos no fim de 2021 e 150 mil pontos no término de 2022, segundo relatório divulgado hoje. De acordo com a instituição, a mudança ocorreu devido a projeções mais altas para os lucros.
Às 9h20, O dólar spot caía 0,39% aos R$ 5,2469. O futuro recuava 0,59% aos R$ 5,253. O barril do Brent tinha alta de 0,62% e beirava os US$ 70, sendo vendido a US$ 69,88.
Autor: Karla Spotorno
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