Cultura Pop
Elenco de ‘Vale tudo’ celebra sucesso e revela como a novela impactou suas carreiras
Debora Bloch, Belize Pombal, Malu Galli e Ricardo Teodoro refletem sobre o que mudou em suas trajetórias com a novela das nove

E quem imaginaria que Sandy e Junior faturariam o bolão sobre o final de “Vale tudo’’? O mistério mais famoso da teledramaturgia brasileira — “Quem matou Odete Roitman (Debora Bloch)?” — foi desvendado nesta sexta-feira (17), no último capítulo da trama: a vilã não morreu e ressurgiu vivíssima, mostrando que “o que é imortal, não morre no final”, como cantava a dupla de irmãos.
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Assim como em janeiro de 1989, quando foi ao ar o último capítulo da versão original de “Vale tudo”, o Brasil parou novamente diante da TV para acompanhar o desfecho da novela. “Odete Roitman sempre volta!”, disse ela. Na trama, a empresária levou um tiro de Marco Aurélio (Alexandre Nero), mas sobreviveu. Com a ajuda de Freitas (Luis Lobianco), após ser submetida a uma cirurgia, a vilã resiste e vai embora do Brasil num helicóptero.
‘Vale tudo’ bombou nas redes sociais
Grande sucesso comercial e de repercussão, seja nas ruas ou nas redes sociais, a releitura escrita por Manuela Dias começou a movimentar o público muito antes da estreia. Em setembro do ano passado, quando a coluna Telinha, aqui do EXTRA, revelou em primeira mão que Debora Bloch seria a grande vilã, já pipocavam mil e uma especulações sobre o elenco da trama. Com a novela no ar, a escolha de Debora se mostrou mais do que acertada. Foi um verdadeiro fenômeno.
— É muito legal fazer um trabalho que as pessoas gostam tanto — comemora a atriz, que brilhou aos 62 anos e diz não se importar em ser lembrada como Odete Roitman por um bom tempo: — Acho que é um sinal de que deu certo, de que a personagem marcou o público.
Outro nome que se destacou foi Belize Pombal, intérprete de Consuelo, que ganhou ainda mais relevância na nova versão, de 2025. Apesar de ter participado dos primeiros capítulos do remake de “Renascer” (2024), foi em “Vale tudo” que a atriz conquistou reconhecimento.
— Foi uma experiência feliz! A Consuelo me trouxe novas possibilidades em cena. Como artista, isso é muito rico. Aprendi mais sobre a coragem de ser como e quem se é — afirma Belize.
Ricardo Teodoro, o Olavo, também caiu no gosto do público como o cúmplice de César (Cauã Reymond).
— A novela tem um poder absurdo de chegar às pessoas. Sou do interior, sei como a televisão é importante — reconhece o ator.
Conhecida por ter atuado em diferentes trabalhos ns TV, Malu Galli viu sua carreira alcançar outro patamar ao dar vida a Celina, sua personagem mais popular até hoje.
— Foi uma feliz surpresa fazer essa novela — comemora ela.
Os maiores destaques de ‘Vale tudo’
Grande vilã: Debora Bloch arrasou como Odete, dando peso e ironia a cada fala da personagem. Uma atuação digna de figurar na galeria das grandes vilãs da teledramaturgia.
Mocinha: Taís Araujo brilhou do início ao fim, com seu talento e carisma. Mesmo quando Raquel ficou afastada das tramas centrais, a atriz tirou leite de pedra, mantendo a personagem viva em cena.
Dupla bandida: O vilão Marco Aurélio (Alexandre Nero) ganhou um tom cômico irresistível, e sua parceria com Leila (Carolina Dieckmmann) rendeu uma química explosiva. A trama dela se destacou pela forma com que abordou o prazer feminino.
Mistério do filho morto: Foi surpreendente descobrir que Leonardo (Guilherme Magon) estava vivo nesta nova versão, numa trama que rendeu novos mistérios.
A cor é uma só: O figurino monocromático de Aldeíde (Karine Teles, brilhante) foi um acerto cheio de personalidade da personagem. E virou piada nas ruas.
Temas sociais: A trama destacou temas relevantes, como o debate em torno do pagamento de pensão, impulsionado por Lucimar (Ingrid Gaigher). Outro acerto foram as cenas de Heleninha (Paolla Oliveira) nos Alcoólicos Anônimos (AA).
Trilha sonora: As músicas foram marcantes. Hoje, é impossível ouvir “Quem tem um amigo (tem tudo)” sem se lembrar da trama das nove.
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