Conhecimento
Redação do Enem 2025: saiba como estimar sua nota com simulador online
Ferramenta com inteligência artificial permite ao estudante simular a correção da redação do Enem 2025 e receber sugestões de melhorias
A primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi aplicada neste domingo (9) em todo o Brasil, exceto em Belém, Ananindeua e Marituba (PA), que sediam a COP30. Para ajudar candidatos ansiosos pelo desempenho na redação, uma ferramenta do jornal O GLOBO, desenvolvida em parceria com o grupo Eureka, permite estimar a nota da prova de Redação. Utilizando inteligência artificial, a plataforma corrige o texto, aponta erros, acertos e oferece sugestões de aprimoramento.
Como funciona o simulador:
O estudante pode digitar o texto diretamente na plataforma, seja pelo celular ou pelo computador. Também é possível fazer a redação à mão, fotografar a folha e conferir a leitura feita pela inteligência artificial — realizando ajustes, se necessário. Em seguida, basta solicitar as correções automáticas.
Segundo o professor Marco Saliba, do Grupo Eureka, o tema da redação deste ano propõe uma discussão relevante para a juventude, público majoritário do exame:
— E não é muito difícil. Isso dá oportunidade aos estudantes de mostrarem suas habilidades textuais, porque já têm domínio maior do que discutir. É uma proposta fantástica — afirma.
Caroline Lucena, coordenadora de Redação do Elite Rede de Ensino, sugere diferentes abordagens para o tema:
Social: o envelhecimento populacional no Brasil e o impacto nas políticas públicas e na estrutura familiar.
Econômico: o aumento da expectativa de vida pressiona o sistema previdenciário e o mercado de trabalho — como garantir sustentabilidade e dignidade?
Cultural: o etarismo (preconceito etário) e a valorização da juventude em detrimento da experiência.
Tecnológico: a inclusão digital dos idosos e o papel da tecnologia na promoção de autonomia.
Saúde e bem-estar: a importância de políticas de saúde preventiva e de cuidados a longo prazo.
A ferramenta do O GLOBO, além de identificar erros, também sugere melhorias e analisa as cinco competências exigidas pela prova. O resultado, entretanto, é apenas uma estimativa baseada na avaliação da inteligência artificial e pode diferir da análise dos corretores oficiais do Enem.
Saliba ressalta que toda tecnologia educacional deve ser vista como um recurso complementar dentro do processo pedagógico:
— Tem o lápis, o caderno e a plataforma digital. Ela não substitui o professor, mas pode ajudar muito sendo uma ferramenta a mais para melhorar a escrita e sanar problemas pontuais às vésperas do exame, contribuindo para aumentar a nota.
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