Cidades

Moradores de Arapiraca cobram resposta após 14 dias sem posicionamento oficial acerca de rua em estado precário

Após denúncia detalhada sobre esgoto e lamaçal na Rua Manoel Bispo Mandú, apenas a Câmara Municipal acusou recebimento, mas Executivo e Vereadores mantêm omissão; data é 7 de novembro de 2025.

Redação 07/11/2025
Moradores de Arapiraca cobram resposta após 14 dias sem posicionamento oficial acerca de rua em estado precário
- Foto: Cortesia

Arapiraca, AL – A situação de abandono na Rua Manoel Bispo Mandú, no bairro Canafístula, ganhou um novo capítulo marcado pela inércia do Poder Público municipal. Nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025, os moradores da via completam 14 dias desde que iniciaram uma mobilização formal para exigir obras definitivas de saneamento e pavimentação, mas, até o momento, a única resposta oficial foi o silêncio.

Em um novo comunicado enviado à imprensa e aos órgãos públicos, o representante da comunidade, Silvio Manuel Silva Santos, apresentou uma cronologia dos fatos para registrar a omissão das autoridades. O objetivo é manter a pressão e questionar publicamente a justificativa para a falta de diálogo.

Cronologia da Omissão

A mobilização da comunidade teve início em 25 de outubro de 2025. Desde então, o caso ganhou visibilidade na mídia, mas não surtiu efeito no Executivo municipal:

  • 25/10/2025: Envio do primeiro e-mail com denúncia formal sobre esgoto a céu aberto, lama e risco de acidentes. No mesmo dia, o caso foi reportado pelo portal Tribuna do Sertão.
  • 28/10/2025: A Rádio Novo Nordeste ampliou o apelo da comunidade ao abordar a denúncia em sua programação.
  • 29/10/2025: A Câmara Municipal de Vereadores (CMA) formalmente acusou o recebimento da solicitação dos moradores, sendo esta a única interação recebida de todo o poder público.
  • De 29/10 a 07/11: Nenhum vereador forneceu retorno ou informou sobre o encaminhamento da denúncia dentro da Câmara.
  • De 25/10 a 07/11: A Prefeitura de Arapiraca e a Secretaria de Infraestrutura mantiveram um silêncio absoluto, sem qualquer contato, nota ou plano de ação.

Enquanto a inação prevalece no cenário político, a rotina dos moradores da Rua Manoel Bispo Mandú segue marcada por "esgoto a céu aberto, lamaçal intransitável na chuva, poeira que causa doenças na seca e o risco constante de acidentes com as pedras soltas na via", conforme reiterado no comunicado.

Questionamentos Públicos

Diante do histórico de 14 dias sem respostas, a comunidade formaliza publicamente seus questionamentos:

"Qual a justificativa para 14 dias de total silêncio diante de um problema documentado, público e que afeta a saúde de dezenas de famílias? Quando os cidadãos da Rua Manoel Bispo Mandú terão um posicionamento?", questionam diretamente a Prefeitura e a Secretaria de Infraestrutura.

Aos Vereadores e à CMA, a cobrança é por transparência: "Qual foi o encaminhamento dado à nossa denúncia após o recebimento formal? Algum vereador foi designado para fiscalizar e cobrar uma ação do executivo?"

Os moradores concluíram a carta afirmando que a mobilização não cessará. Eles prometem enviar o comunicado diariamente, atualizando a contagem de dias de silêncio, até que a Prefeitura apresente um plano de ação concreto para resolver o problema.