Cidades
Arapiraca reforça combate às hepatites virais com ações da campanha Julho Amarelo
Durante o mês de julho, a Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está intensificando as ações de prevenção, testagem e orientação sobre as hepatites virais. A iniciativa faz parte da campanha nacional Julho Amarelo e busca conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado dessas doenças.
Em Arapiraca, o atendimento especializado para as hepatites virais é oferecido através do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), unidade referência no município. Além disso, os testes rápidos, bem como vacinas contra as doenças, estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“Falar sobre hepatites virais ainda é um tabu para muita gente, mas precisamos quebrar esse silêncio com informação, escuta e ação. A campanha Julho Amarelo é uma oportunidade de salvar vidas por meio da conscientização, reforçando que, com o CTA e o trabalho das unidades básicas, Arapiraca tem pontos de acolhimento e cuidado para pessoas que chegam em busca de diagnóstico em tratamento”, explica a secretária municipal de Saúde, Rafaella Albuquerque.
A programação conta com palestras realizadas pelo corpo técnico da SMS no 1º Centro, Hospital Regional e Hospital Ágape, além de testagem para profissionais que atuam nas unidades e para a comunidade no geral. A SMS também marcou presença na ação Ministério Público nas Comunidades, com testagem e orientações na Escola Mário César Fontes, no bairro Planalto.
Sintomas e prevenção
As hepatites virais são classificadas nos tipos A, B, C, D e E, com vacinação. Estão sendo realizadas orientações para todas elas, em especial as com maior potencial de agravamento e maior frequência na região, como A, B e C.
O uso de preservativo é fundamental para evitar a transmissão não apenas destas hepatites, como também de HIV, sífilis e outras ISTs. Além disso, enquanto a hepatite B costuma ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, a hepatite C está mais associada ao contato com sangue contaminado, como no compartilhamento de agulhas, instrumentos de tatuagem, materiais cirúrgicos ou itens de uso pessoal sem esterilização adequada.
É válido ressaltar que os tipos A e B possuem vacinas disponíveis pelo SUS, enquanto a hepatite C tem tratamento disponível gratuitamente pelo sistema, com cura em 95% dos casos.
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