Cidades
Requerimento rejeitado que pedia acesso a cópias da licitação do Kit Robótica joga dúvidas na lisura da gestão em Palmeira
Foto confirma relação entre prefeito de Palmeira dos Índios e empresa investigada pela PF
Na última sessão ordinária na Câmara de Palmeira dos Índios, um requerimento do vereador César Tenório, que abordava o pedido de acesso à licitação dos 'kits de robótica' foi rejeitado, deixando muitos cidadãos perplexos. Os fatos revelados sobre esses kits lançam uma luz negativa sobre os vereadores que rejeitaram o pedido e a gestão municipal, despertando questionamentos e gerando um sentimento de estranheza entre os moradores.
Os fatos revelados por esta Tribuna do Sertão que publicou o termo de homologação e o extrato da ata comprovando a intenção da aquisição do famigerado kit de robótica, já mostra o crime que seria cometido contra o povo palmeirense, se não fosse a ação do TCU que recomendou a imediata suspensão da aquisição em Palmeira dos Índios e em outros 40 municípios.
Sobre essa possível aquisição se levantam questões sobre a gestão municipal e a necessidade de transparência nas ações governamentais.
O jornalista kleverson Levy disse em matéria escrita em seu blog que apenas Toninho Garrote (PP), Sérgio Passarinho (PSD) e Edinho Queiroz (PP), além de César Tenório, foram a favor do documento. Os demais edis, que fazem parte da bancada do prefeito Júlio Cezar (MDB), o “Imperador”, foram contra o pedido que poderia até apontar, ressalte-se, qual a real ligação do Poder Executivo com a empresa Megalic Ltda.
O jornalista lembra também a cobrança que será feita ao Ministério Público para que atente sobre o pedido do vereador solicitando à Prefeitura de Palmeira que enviasse toda ‘documentação inerente a contratação da empresa Megalic Ltda, desde os preços estimados até a homologação do pleito, bem como, ordens de compra’, sobre o processo administrativo da aquisição dos ‘kits de robótica’, mas negado por quem deveria cumprir o papel de fiscalizar e cobrar do gestor.
Tudo que foi encenado no legislativo palmeirense, na última sessão ordinária, se transformou em dubiedade para muitas pessoas do meio político, e, principalmente, na população palmeirense que merecia uma resposta que levaria Palmeira a fazer parte da lista dos municípios envolvidos na ‘Operação Hefesto’, que visou desarticular organização criminosa suspeita de praticar crimes de fraude em licitação e lavagem de dinheiro, dos ‘kits de robótica’.

O que há de errado ou o que teme o Poder Executivo de Palmeira dos Índios em dar explicações claras e expor documentos?
Eis os questionamentos que precisam ser levantados e cobrados posicionamento até pela omissão dos vereadores do prefeito que votaram contra (o Povo).
Diante disso, é fundamental que a sociedade civil esteja engajada, buscando esclarecimentos e cobrando respostas claras. A educação e o desenvolvimento tecnológico dos estudantes não podem ser negligenciados, e é papel de todos zelar por uma gestão transparente e responsável.
Foto confirma relação entre prefeito de Palmeira dos Índios e empresa investigada pela PF
Uma foto divulgada na sexta (09) no blog do Berg Moraes veio à tona e trouxe à luz uma preocupante relação entre o prefeito de Palmeira dos Índios e uma empresa que está sendo investigada pela Polícia Federal. Essa descoberta coloca em xeque a integridade e transparência da gestão municipal, gerando questionamentos sobre possíveis interesses particulares e irregularidades.
Embora tenha negado veementemente qualquer relação com a empresa Megalic Ltda, acusada de superfaturar kits de robótica e fraudar licitações, há provas de que o prefeito-imperador de Palmeira dos Índios, Júlio Cézar (MDB), é um velho conhecido dos proprietários da firma investigada pela Polícia Federal (PF).
Registro feito na rede social Facebook mostra que, em 29 de maio de 2018, Júlio Cézar publicou uma foto com representantes da Megalic, com a então secretária municipal de Educação, Alcineide Nascimento, e técnicos da pasta.
Na imagem, todos estão sorridentes, provavelmente para comemorar a aquisição de equipamentos para a rede municipal de ensino. O registro fotográfico apresenta possíveis mesas e cadeiras escolares ainda embaladas com plásticos.
Em agosto de 2021, Júlio Cezar homologou o “pregão eletrônico 023/2021”, que teria o objetivo de adquirir equipamentos de tecnologia e comunicação. O pregão foi vencido pela empresa Megalic Ltda, grupo investigado pela operação “Hefesto” da Polícia Federal.
No entanto, após a repercussão da operação da Polícia Federal, alguns dos dados oficiais referentes à aquisição já não constam mais no Portal da Transparência do município. Apesar disso, a gestão municipal e a assinatura de Júlio Cezar ainda aparecem em um Termo de Homologação e o extrato da ata do pregão eletrônico.
A rejeição do pedido de acesso a cópias dos documentos de licitação e a divulgação da foto que confirma a relação entre o prefeito de Palmeira dos Índios e uma empresa investigada pela Polícia Federal revelam preocupantes dúvidas sobre a integridade da gestão municipal. Essas revelações ressaltam também a importância do jornalismo responsável e da busca pela verdade dos fatos. Diante dessas informações, é fundamental que a população exija transparência, responsabilidade e prestação de contas por parte dos governantes. A participação ativa da sociedade é crucial para garantir que os interesses públicos estejam sendo devidamente protegidos e que casos de possível corrupção sejam investigados com rigor. Somente através de uma sociedade informada, engajada e vigilante poderemos fortalecer nossa democracia e garantir uma gestão pública ética e transparente.
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