Proprietários da Casa de Farinha do povoado Mata Limpa, em Lagoa da Canoa, receberam certificado de licença ambiental do Governo de Alagoas.
Ascom

Os proprietários da Casa de Farinha do povoado Mata Limpa, em Lagoa da Canoa, receberam nesta quarta-feira (19) das mãos do secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, e do presidente do Instituto do Meio Ambiente, Gustavo Lopes, o certificado de licença ambiental.

Após adequações em sua estrutura física, atendendo as recomendações ambientais, a Casa de Farinha de Lagoa da Canoa poderá dar continuidade à sua produção de mandioca e seus produtos agregados.

Vasconcelos destaca que o certificado de licença ambiental concedida pelo Governo de Alagoas tem grande significado para o município e para as famílias que sobrevivem das atividades com a produção da mandioca.

“A determinação do governador Renan Filho é disponibilizar todo apoio e incentivo às agroindústrias em Alagoas, visando a geração de emprego e renda às famílias”, afirma Vasconcelos.

Como explica o proprietário Gilson Barbosa, a Casa de Farinha tem capacidade para produção de 15 toneladas de mandioca, o que gera sessenta sacas de farinha.

“Nossa atividade beneficia diretamente 70 famílias e nosso produto comercializado em feiras gera renda extra à comunidade de Mata Limpa”, assegura Barbosa.

Para a prefeita de Lagoa da Canoa, Tainá Corrêa, a liberação de funcionamento da Casa de Farinha traz de volta à autoestima às famílias da comunidade que vivem diretamente da atividade econômica da mandioca, uma tradição no município.

Eloisio Júnior, presidente da Coopeagro de Arapiraca, informa que atualmente na região do Agreste cerca de 26 mil famílias vivem das atividades da mandioca, e a reabertura da Casa de Farinha de Lagoa da Canoa vai fortalecer a cadeia produtiva da mandioca.