Nem os apelos do ex-presidente FHC e do senador mineiro Aécio Neves foram suficientes para que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, aceitasse admitir sua candidatura ao governo do estado este ano. A candidatura do jovem tucano para assumir o cargo que pertenceu ao seu pai, Guilherme Palmeira,- foi um dos melhores gestores, está definitivamente descartada, pelo menos agora em 2014. Apesar da emoção que ele nem tenta esconder, Rui Palmeira negou até o convite do governador tucano Teotônio Vilela, que terminou escolhendo Eduardo Tavares. "Em 2018 poderá acontecer essa candidatura. Antes, porém, ele terá de pensar na sua reeleição", afirma um assessor bem próximo do prefeito da capital. Rui tem afirmado, sempre que é questionado sobre a possibilidade de chegar ao governo, este ano, "que só disputaria o pleito deste ano se não tivesse juízo". Isto porque, segundo ele, tem um compromisso com a sociedade maceioense de cumprir o mandato para o qual foi eleito e fazer o melhor que um gestor possa oferecer aos seus concidadãos nos seus quatro anos de administração. Mas o presidente estadual do PSDB em Alagoas, ex-secretário Pedro Vilela, contudo, vê o prefeito Rui como um "um nome natural em qualquer eleição. Para ele, "2018 ainda está muito longe. Só vamos pensar nisso depois de 2016. O que posso dizer é que Rui Palmeira conquistou grandeza e estrutura em Alagoas, também eleitoralmente." O próprio o governador Teotonio Vilela, Rui Palmeira seria um "candidato fortíssimo", que será priorizado em 2018, caso seja essa a vontade dos alagoanos". Rui é no momento um dos prefeitos eleitos da safra 2012, mais bem avaliado do Nordeste e em Alagoas. Vai se tornar um grande cabo eleitoral deste ano em Maceió pela arrumação que vem fazendo em Maceió, depois do desastre da segunda administração do populista Cícero Almeida.