Os números da fome

04/10/2021
O número de junho é o maior de famílias na miséria desde o início dos registros disponíveis do Ministério da Cidadania —a partir de agosto de 2012— e representa 41,1 milhões de pessoas. Há ainda 2,8 milhões de pessoas na pobreza, ou com renda per capita de R$ 90 a R$ 178 mensais. Em Belo Horizonte, Cuiabá, Maceió, Manaus, São Paulo e Balneário Camboriú (SC) se revelam a insuficiência dos programas sociais e a dependência de doações de voluntários e ONGs contra a fome. Proporcionalmente Maceió é a capital que apresenta um dos maiores índices de pobreza extrema no país. Mais uma vergonha nacional. Segundo o economista e pesquisador da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) Cícero Péricles de Carvalho, o aumento do número de miseráveis é resultado de uma combinação de elementos estruturais com conjunturais, como a inflação e o desemprego.
Pedro Oliveira

Pedro Oliveira

Escritor e jornalista com vasta experiência em análise política. Autor dos livros “Arquivo Aberto/Crônica de um Brasil Corrupto”, “Brasil 2006 A História das Eleições” / “Manual Prático de Licitações e Contratos” “Resumo Político - Crônicas, histórias e os bastidores da política brasileira”. Articulista político da Tribuna do Sertão, Jornal Extra e Blog Resumo Político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB, Presidente do Instituto Cidadão e Membro Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Atuou no Diário de São Paulo, Revista NÓS ( SP), Diários Associados ( Jornal de Alagoas), Jornal de Hoje. Fundador do Jornal Opinião e do Correio de Alagoas, este junto com o jornalista Pedro Collor de Mello.