Angústia, padecimento e absolvição
Quando saiu o resultado de sua absolvição do caso que levou a seu impeachment eu estava em Brasília, no Congresso Nacional e assisti quando Fernando Collor na tribuna do Senado comemorando com um contundente discurso, a vitória no STF por acusações à época em que era presidente, e emocionado perguntar: "quem vai me devolver o que me foi tomado?".
Citou que a "angústia" e o "padecimento" por 22 anos que acabaram na declaração de inocência pelos ministros, no processo em que era acusado de chefiar um esquema receber propina.
"Após mais de duas décadas de expectativa e inquietações, de injustiças, quem poderá me devolver agora tudo que perdi? Quem poderá me devolver? A começar pelo meu mandato e o compromisso público que assumi a tranquilidade perdida, a retratação proporcional, a injustiça vitimado sem dolo e responsabilidade por atos inventados".
Collor ressaltou que foi investigado em mais de 50 processos no Supremo. "O que nos resta agora é refletir, em que pese ter sido o homem público mais investigado do país. Fui absolvido de todas, absolutamente todas. Estou inocentados de todas a delações, repito: inocentados de todas as delações! A ninguém mais dado o direito de dizer o contrário ou fazer meras ilações", afirmou o senador.
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