Após decisão da AMA e MP, prefeitos alagoanos se sentem ‘pressionados’ em suspender festividades públicas
Depois reunião entre o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e prefeito de Cacimbinhas, Hugo Wanderley (MDB), e o procurador-geral de Justiça em Alagoas, Márcio Roberto Albuquerque, a recomendação foi para que prefeitos e prefeitas alagoanas suspendam festividades públicas de grande aglomeração.
Essa decisão entre AMA e MP tem levantado questionamentos positivos e negativos com relação ao fato da nova variante do Sars-Cov-2, vírus causador da covid-19, batizada de Ômicron.
As duas instituições, em Alagoas, acreditam que ainda ‘não é o momento adequado para grandes aglomerações, principalmente, nas festividades públicas, enquanto não houver um total controle de segurança sanitária’.
Hugo Wanderley (MDB) e o procurador-geral de Justiça, Márcio Roberto / Foto: AMA[/caption]
Tanto que até hoje, 04, poucos municípios se manifestaram para cancelar festas de final de ano e se posicionar sobre eventos tradicionais das cidades e, por conseguinte, o carnaval 2022.
Na lista enviada ao Blog Kléverson Levy, apenas Atalaia, Pilar e Penedo foram – até a publicação desta matéria – municípios que não vão promover festas de final de ano. Outras cidades podem até caminhar na mesma direção durante os próximos dias.
Todavia, a ‘pressão’ política nos bastidores e a recomendação da AMA – leia-se o presidente – têm deixado alguns prefeitos e prefeitas numa ‘sinuca de bico’ – entre o que pode ser feito e o que a população cobra dos gestores municipais.
Afinal, já teve prefeito (Zé Luiz dos Anjos – PP), a exemplo de Olho d’Água das Flores, que fez festa de Emancipação Política e foi criticado duramente.
Outros, porém, estão com datas festivas marcadas no calendário local e seguem na indecisão de acatar o que recomendou a AMA e MP.
Fotos: Instagram Oficial da Prefeitura de Olho d’Água das Flores[/caption]
Em Tempo!
Empresários da área eventos também já se sentem prejudicados pela decisão da AMA e MP, amargam prejuízos e reclamam que Prefeituras alagoanas estão cancelando os contratos, cobrando o que até já foi pago e acreditam em uma nova crise do setor.
A nova variante Ômicron é uma realidade e a consciência é de cada cidadão que também não aguenta falar mais em Pandemia, mas é o que teremos que conviver. Lembrando que o melhor remédio contra Covid-19 é a vacina.
Por fim, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nas últimas 24 hrs, foram registradas duas mortes por Covid-19 em território alagoano e confirma 30 novos casos de Covid-19 em Alagoas.
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