Um leitor denunciou à Tribuna que as barreiras sanitárias instaladas nas entradas e saídas de Palmeira dos Índios foram feitas para inglês ver. São de faz de contas.

E pergunta indignado, preocupado com o avanço da covid-19: "Quais as importâncias dessas barreiras em Palmeira?".

Segundo o leitor que enviou fotos à redação: "Até no Poço das trincheiras, tem barreira com uso de pistola para aferir temperatura. Fazem perguntas do tipo nos últimos 7 dias sentiu febre? está com a garganta inflamada? teve diarreia? tosse? gripe? Perguntam também a razão de estar chegando a cidade. Em Palmeira não tem nada disso. Só a aglomeração do pessoal, olhando os carros passarem. É um absurdo", diz.

Outra informação é que o afrouxamento da quarentena em Palmeira permite a entrada de veículos coletivos clandestinos oriundos de outras unidades da Federação, sem a mínima fiscalização.

Palmeira está à beira de chegar aos 300 casos positivos de covid-19 e com 10 óbitos.

Em tempo: Após a publicação dessa postagem, um servidor de nome Irandio, integrante das ditas "barreiras" contestou pelas redes sociais a informação dada aqui pelo leitor  alegando que dá as orientações aos que chegam ao município e se alguém confirma algum sintoma, solicita a ir a um posto de saúde mais próximo.

O servidor confirma que nas "barreiras" não se faz nenhum teste porque não são enfermeiros.