Sexo na produção

18/01/2014
As salas de cinema têm a privacidade da penumbra e do barulho e a publicidade do ambiente favorecendo a quem busca promiscuidade, liberdade e companhia em um dia qualquer. Têm, até a mais pobre sala cinematográfica, a capacidade de seduzir o consumidor com suas chamadas de filmes pretensamente eróticos, violentos, suspeitos. E, seguindo o padrão, no cinema o sexo vende [e muito mais]. Entretanto, o público, ou boa parte dele, não atenta que sexo em tela gigante é pornografia pública, não vendida pelas empresas do ramo. E, assim, produções como Ninfomaníaca, 100 escovadas antes de dormir e Memórias de minhas putas tristes (baseado na obra de Gabriel García Márquez) podem não agradar muito a quem só busca o sexo. Obras de artes do cinema têm mais o que oferecer além do desejo vulgar do corpo. E se as telas não oferecem o que a mente quer, os corpos podem executar tudo o que o sangue clama, afinal de contas estão presentes a penumbra, o barulho e a publicidade; e cada um é o diretor das cenas que se desenvolvem entre uma cadeira e outra.   Mais em: http://rafaelarielrodrigo.blogspot.com.br/
Blog da Redação

Blog da Redação

Blog da Redação é redigido pelos jornalistas da Tribuna do Sertão. Sempre com pautas impactantes.