Alagoas

Alagoas mantém status de área livre de Cancro Cítrico e avança na defesa fitossanitária

Adeal reforça inspeções em pomares e busca reconhecimento nacional também para ausência do HLB, fortalecendo a citricultura alagoana

Dorgival Junior / Ascom Adeal 02/12/2025
Alagoas mantém status de área livre de Cancro Cítrico e avança na defesa fitossanitária
Paralelamente, a equipe intensificou as ações de monitoramento para alcançar um novo marco junto ao Ministério da Agricultura - Foto: Ascom Adeal

Com foco na sanidade dos pomares e na abertura de novos mercados para os citros alagoanos, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), por meio do Núcleo de Defesa Vegetal, coordenou uma força-tarefa composta por fiscais estaduais agropecuários e engenheiros agrônomos. A equipe realizou inspeções técnicas nas principais áreas comerciais de citros do estado, assegurando a manutenção do status de área sem ocorrência de Cancro Cítrico.

“O foco primordial desses esforços é a vigilância fitossanitária contra doenças de alto impacto. Graças à dedicação contínua e ao rigor técnico das inspeções, o estado mantém, com sucesso, o status de sem ocorrência de Cancro Cítrico. Essa condição não é apenas um selo de qualidade para o produtor local, mas a base da credibilidade do produto alagoano perante o mercado nacional”, afirma Janúbia Maria, chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal.

Segundo a representante da Adeal, paralelamente, a equipe intensifica as ações de monitoramento para alcançar um novo marco: a submissão ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) da documentação necessária para o reconhecimento do status sanitário de estado sem ocorrência de HLB (Huanglongbing ou Greening).

O HLB é uma das doenças mais destrutivas da citricultura mundial, e obter esse reconhecimento representa um avanço estratégico na prevenção e garantia da perenidade da atividade em Alagoas.

“A manutenção da sanidade e a busca pelo reconhecimento da certificação de área sem ocorrência do HLB são de grande relevância para a abertura de mercados dos nossos citros para outras unidades da Federação. Ao garantir a qualidade fitossanitária, eliminamos barreiras comerciais e geramos maior valor agregado para a cadeia produtiva, beneficiando diretamente os citricultores”, destaca Janúbia Maria, ressaltando o apoio das Secretarias Municipais de Agricultura na força-tarefa.