A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o sedentarismo como a falta de envolvimento em atividades físicas suficientes para garantir a saúde e o bem-estar. Para reduzir os efeitos nocivos dessa condição, o educador físico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Ewerton Carnaúba, alerta sobre os riscos à saúde e oferece dicas para a adoção de hábitos mais saudáveis.

Ele explica que pessoas sedentárias têm maior risco de desenvolver doenças crônicas. “A falta de atividade física reduz o metabolismo e compromete a capacidade do organismo, aumentando o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e obesidade. Por isso, é essencial manter uma rotina ativa, com práticas regulares”, destaca.

Ewerton Carnaúba reforça que movimentar-se mais e reduzir o tempo em comportamento sedentário é fundamental para a saúde e o desenvolvimento humano, independentemente da idade, do sexo ou do nível de condicionamento físico. “A atividade física deve fazer parte de todas as fases da vida. Pequenas mudanças na rotina, como optar por escadas em vez do elevador, descer alguns metros antes do destino final e utilizar meios de transporte não motorizados, são estratégias simples e eficazes para combater o sedentarismo e melhorar a qualidade de vida”, orienta.

No entanto, o educador físico da Sesau ressalta a importância de buscar orientação médica antes de iniciar uma rotina de exercícios. “Toda atividade física contribui para reduzir o risco de diversas doenças, mas é essencial contar com acompanhamento profissional e reservar um horário específico para os exercícios. Antes de iniciar qualquer prática, é necessário passar por uma avaliação médica e, sempre que possível, ter a supervisão de um profissional de educação física”, finaliza.