Alagoas

Programas e ações da Sesau para a primeira infância são destaques no Gazeta Summit

29/07/2024
 Programas e ações da Sesau para a primeira infância são destaques no Gazeta Summit
Ruana Padilha - Ascom Sesau

Programas e ações executadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) em prol das crianças alagoanas foram destaques durante o Gazeta Summit Primeira Infância, evento promovido pelo Jornal Gazeta e que teve o apoio do Governo de Alagoas. O evento, que ocorreu no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro Jaraguá, em Maceió, reuniu especialistas na área, além de representantes do Parlamento e do Executivo estadual, visando discutir o futuro das crianças alagoanas.


Com o tema “Primeira Infância: Políticas Integradas para a Construção do Futuro”, os participantes acompanharam cinco painéis. Além de “Política Nacional Integrada para a Primeira Infância e a Construção do Plano Estadual da Primeira Infância”, os painéis trataram dos temas “Saúde Integral na Primeira Infância”, “Educação na Primeira Infância: Desafios e Oportunidades”, “Assistência Social e Proteção às Crianças” e “Construção de Planos Municipais para a Primeira Infância”.




Representando a Sesau, a secretária executiva de Vigilância em Saúde, Thalyne Araújo, ressaltou a participação conjunta da saúde, educação e assistência social no cuidado à primeira infância no Estado.


“A primeira infância é prioridade para o Governo de Alagoas, pois aqui possuímos a primeira Secretaria de Estado da Primeira Infância do país, que trabalha junto às Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social para garantir que qualidade de vida em todos os âmbitos sociais. No Summit Gazeta, um dos debates tratou da saúde materna infantil, onde sabemos que em Alagoas já é garantido às mulheres e às crianças uma assistência humanizada e de qualidade, por meio da ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré-natal”, esclareceu.


A secretária de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio e ex-secretária da Primeira Infância, Paula Dantas, destacou os programas da saúde criados para promover e garantir uma infância de qualidade.


“Na saúde, implementamos e demos prosseguimento nos programas Vacina Mais, garantindo a vacinação para os pequenos. Os hospitais inaugurados pelo Governo Renan Filho e Paulo Dantas trouxeram um diferencial na assistência, que são as maternidades com salas PPPs, descentralizando o acesso ao parto normal de qualidade e, com isso, conseguimos ver o aumento de 15% no percentual de partos normais. Também aumentamos o número de consultas de pré- natal, reduzindo a mortalidade materna e infantil", frisou.


Durante a palestra, Paula Dantas evidenciou os serviços ofertados pela Rede de Atenção às Violências (RAV), vinculado à Sesau, que presta assistência às vítimas de violência, por meio das Salas Lilás, implantadas em unidades de saúde estaduais.


“Conseguimos ver também o aumento de notificações de violência contra mulheres e crianças, o que não significa que os casos estão aumentando, mas, que agora, as vítimas estão denunciando. Elas sabem que serão acolhidas nas delegacias e hospitais, com atendimento humanizado nas Salas Lilás. É uma curva crescente, pois estamos diminuindo as subnotificações”, explicou.


Incentivo à vacinação

O pediatra e ativista da primeira infância, Daniel Becker, chamou a atenção para a importância da vacinação e de os pais ou responsáveis manterem a Caderneta de Vacinação das crianças atualizada.


“A vacinação é um dos grandes presentes que se pode dar para os nossos filhos. O Brasil tem um dos melhores programas de vacinação do mundo, quando chegamos a outros países as pessoas não entendem, pois as crianças possuem muitas vacinas. Isso se dá porque queremos proteger nossas crianças das principais doenças que mais ameaçam a vida delas”, disse.




Daniel Becker ressaltou, também, que as vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são uma conquista da população brasileira, mas que estão sofrendo com quedas na cobertura vacinal.


"Devido ao próprio sucesso das vacinas, as doenças foram desaparecendo da vista das pessoas e, com isso, elas esqueceram que essas doenças matam e não procuram mais a vacina. Além disso, também tivemos o fenômeno dos grupos anti vacinas, que acabaram enfraquecendo a confiança das pessoas nas vacinas que já existiam”, lamentou.