Alagoas
Conselho Nacional de Justiça vai acompanhar situação de emergência em Maceió
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) confirmou que vai acompanhar a situação emergencial decretada em Maceió pelo afundamento de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem.
O agravamento será analisado pelo Observatório de Causas de Grande Repercussão, que tem a função de monitorar processos sobre desastres e demais questões com grande repercussão.
A questão do afundamento provocado pela mina é acompanhada pelo observatório desde 2019. Estão em tramitação ao menos três ações civis públicas que tratam dos danos ambientais provocados pela empresa e para anular o acordo feito pela prefeitura de Maceió para indenização pelos prejuízos causados com o afundamento.
O governo federal autorizou o reconhecimento do estado de situação de emergência na capital alagoana. A situação é mais grave nos bairros de Mutange, Pinheiro e Bebedouro, que sofreram abalos sísmicos recentes, devido à movimentação da cavidade de uma das minas da Braskem.
A Defesa Civil de Maceió informou que a última medição apontou que a movimentação vertical acumulada na área é de 1,42 metro e a velocidade vertical é de 2,6 centímetros por hora.
Em nota, a Braskem disse que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências e que a área está isolada desde terça-feira. A região está desabitada desde 2020.
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