Alagoas
A derrocada de Collor, o pupilo de Bolsonaro: IPVA em 60 vezes e o pires estendido para pagar outros débitos
O ex-presidente e ex-senador Fernando Collor voltou à cena pública na semana passada, quando realizou em São Paulo um novo acordo com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) de São Paulo, para quitar uma dívida de mais de R$ 1,5 milhão devido a parcelas atrasadas de IPVA de três carros de luxo. Os carros com IPVA milionário atrasado são das marcas Bentley, Lamborghini e Rolls-Royce.
Derrotado fragorosamente na última eleição, o ex-senador – que apareceu em campanha de forma histriônica – é uma figura popular que amarga a rejeição e o ostracismo e cultiva poucos amigos nas redes sociais.
Apoiador ferrenho de Bolsonaro na eleição passada, inclusive utilizando os veículos de comunicação que herdou do pai Arnon de Melo para esse fim, Collor não teve a reciprocidade do ex-presidente que simplesmente o ignorou no período de campanha já prevendo seu infortúnio nas urnas. Mesmo assim Collor era um bolsominion de carteirinha, faltando apenas ir para a porta do quartel protestar.
Aos 73 anos dificilmente voltará a cena política com sucesso. Não deixou herdeiros políticos e possivelmente encerrou sua carreira ao experimentar seu segundo fracasso eleitoral no Estado que o alçou à presidência da República.
Agora resta para Collor e seus pupilos suportarem a mídia espontânea, que decerto dará vazão aos problemas judiciais e financeiros, adquiridos ao longo de sua trajetória de vida, como o caso do IPVA dos veículos de luxo de uma empresa sob seu domínio estampado em todos os veículos de comunicação do país na semana passada.
Nesse caso, a imprensa lembrou que Collor já descumpriu uma negociação anterior feita no ano passado, para abater a dívida de um dos automóveis. O veículo quase foi leiloado, por determinação da Justiça. Mas o leilão foi suspenso depois de a empresa se propor a pagar a dívida em dez parcelas.
Collor está de pires na mão para tentar salvar um patrimônio deixado pelo seu pai Arnon de Melo, a Gazeta de Alagoas (leia aqui).
E a situação não para por aí.
Imprensa revelou que acordo do IPVA não foi cumprido
O valor total do débito de IPVA - segundo noticiou a grande imprensa - é cobrado junto a uma empresa aberta em nome de Collor, a Água Branca Participações. O valor foi parcelado em 60 vezes, o que equivale a cinco anos. A primeira prestação foi paga, no valor de R$ 62 mil.
Lembrando que a Lamborghini de Collor já foi apreendida pela Polícia Federal em 2015, durante uma das fases da Operação Lava Jato.
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