Alagoas
Comércio Talks: auditor fiscal destaca que o eSocial é um avanço e consolida várias plataformas em uma só

Está no ar o terceiro episódio do podcast Comércio Talks! Desta vez, o entrevistado é o Auditor Fiscal do Trabalho Leandro Carvalho. Em um bate-papo descontraído, as perguntas e respostas se debruçam sobre o eSocial, os desafios da Superintendência Regional do Trabalho em Alagoas e, para entrar no clima do momento, traz à luz do debate o que é a concessão de liberalidade durante os dias de Carnaval.
Auditor Fiscal há 15 anos, Carvalho acompanhou a criação do eSocial e, entre outras coisas, fala no podcast que o sistema vem evoluindo com o tempo, sendo aperfeiçoado e hoje pode-se dizer que o seu surgimento representa um avanço significativo no mercado de trabalho, por desburocratizar, facilitar a vida do empregador e garantir os direitos do empregado. “Ainda que algumas pessoas digam que o eSocial é mais uma obrigação, eu posso garantir que não é. O eSocial não trouxe nenhuma obrigação de prestação de declaração nova, não trouxe nenhuma obrigação de relatório novo. O que ele fez foi consolidar todas as informações e obrigações que já existiam num sistema só”, explica.
Carvalho pontua que o sistema precisou passar por melhorias desde o seu lançamento, mas não dá para negar as vantagens proporcionadas por ele. “Quando o empregador registrava o empregado, ele tinha o livro de registro, tinha que assinar a carteira, tinha que gerar uma folha de pagamento, tinha que informar o CAGED, tinha que pagar FGTS… Eram vários sistemas, várias plataformas diferentes. Elas foram migradas de forma inteligente para o eSocial. Agora basta digitar uma vez só. Facilitou demais”, observa.
O Auditor Fiscal também discorre sobre as folgas durante os dias de folia. Carvalho argumenta que trabalhador feliz e satisfeito trabalha mais e é mais produtivo. Ele destaca que se a empresa não trabalha com serviço essencial, como é o caso do Corpo de Bombeiros, de um hospital ou de um supermercado, ainda que não seja oficialmente um feriado, a folga acaba se configurando como uma retribuição dada ao trabalhador em reconhecimento aos trabalhos prestados. “Existem vários sistemas para gerir uma empresa durante o Carnaval. Um deles é a concessão. Esse é o que o trabalhador mais gosta. A concessão não está em lugar nenhum. Está no coração do empregador. É um poder diretivo”, explica.
Isso e muito mais você pode conferir no terceiro episódio do podcast Comércio Talks, que está disponível no Spotify e nas principais plataformas digitais. Clique aqui para conferir!

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