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Bissexual, Rodrigo Simas reflete sobre a importância da sigla LGBTQIAPN+: 'Fico feliz de dar voz ao B'

Ator critica pessoas que acham que abreviação é bobagem: 'Uma letrinha que alguém possa achar mimimi é capaz de fazer uma pessoa se sentir parte do mundo'

Agência O Globo - EXTRA 22/06/2024
Bissexual, Rodrigo Simas reflete sobre a importância da sigla LGBTQIAPN+: 'Fico feliz de dar voz ao B'

Na próxima sexta-feira (28) é celebrado o Dia do Orgulho LGBTQIAPN+, data para refletir sobre a luta diária contra o preconceito e também festejar o amor em todas as suas formas de expressão. Muitos famosos se consideram pertencente à comunidade, como Rodrigo Simas, que falou abertamente sobre sua bissexualidade, pela primeira vez, em entrevista ao EXTRA. Meses após receber apoio de fãs e amigos, o marido da atriz Agatha Moreira conta como é representar a letra B da abreviatura da comunidade.

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— Eu fazia parte da sigla, mas não me sentia muito pertencente. A gente vive numa sociedade que pressiona em todo momento. Fico feliz de dar voz ao B. Muita gente fala que a sigla é bobagem, que a quantidade de letras é um exagero, mas penso diferente. Muitos tentam existir e, várias vezes, não se encaixam. Uma letrinha que alguém possa achar mimimi é capaz de fazer uma pessoa se sentir parte do mundo. Valorizo isso, é importante — afirma o ator.

Rodrigo venceu uma grande barreira ao falar sobre sua sexualidade, já que se sentia preso a amarras impostas pela sociedade.

— Sinto um alívio de ser eu mesmo: sem ter que me moldar —reflete.

Rodrigo Simas fala do apoio da família após se declarar bissexual

Rodrigo Simas recebeu o apoio da família quando resolveu falar sobre sua orientação sexual publicamente.

— Não teve um momento de descoberta, foi acontecendo, fui me entendendo. Minha família me conhece desde sempre, não foi uma novidade para eles. Também não foi para a Agatha. Foi uma coisa supernatural. A novidade foi falar sobre isso numa entrevista. Tive o privilégio de estar rodeado de pessoas que me amam do jeito que eu sou. Infelizmente, a gente vive nessa sociedade muito hipócrita em que as pessoas se preocupam muito com o que você está fazendo e com quem você está fazendo. Na verdade, ninguém tem nada a ver com isso — conta Simas.